Os dirigentes do PS estão a recolher o resultado da triste sementeira política que fizeram em 38 anos. Mas quem recolhe a parte dolorosa é o povo trabalhador!
É de lamentar, porque quem se ri neste momento é o passos e o portas! Não porque tenham ganho as eleições, mas pela "folga" que lhe é prestada pela comunicação social, a qual tem todas as baterias apontadas ao PS. O mais certo é que esta folga lhe irá permitir estudar e preparar mais umas "doses", daquelas bem apimentadas que a maioria dos portugueses bem conhece. Pelos vistos, e pelo resultado eleitoral que tiveram, ainda consideram ter bastante margem de manobra para continuarem no caminho da destruição do País e do povo!
Os actuais dirigentes do PS não vão aprender com a lição e não vão mudar de rumo, mas não é por isso que vamos agora apontar as agulhas só para eles (PS) e deixar os trafulhas do PSD/CDS em banho-maria. Estes são os nossos principais inimigos, cujo derrube do poder é uma urgência!
Como vemos, esta situação pós eleições é inédita, porque assistimos à convulsão dum partido político como se tivesse sido ele o grande derrotado. Tudo porque estavam habituados a vitórias folgadas em circunstancias semelhantes, e o povo pode "dormir" por longo tempo, mas não o tempo todo, e desta vez trocou-lhe algumas voltas.
Não esquecer o que está na base desta situação do PS. Não propriamente o resultado eleitoral em si, mas as consequências, oportunisticamente aproveitadas por A. Costa com vista à sua ascensão na carreira política. Alguns barões do PS, provavelmente à espreita de ascenderem de novo ao poder, não hesitam em fazer de A. Costa o homem forte do Partido, mas é bom recordar que ele fez parte do governo de sócrates, também este ao momento, o homem forte do PS, e todos sabemos o resultado para o povo e o País dessa fortaleza humana. Em suma, A. Costa também é responsável e cúmplice por más políticas.
Repito, vamos continuar a apontar os "canhões" a passos/portas/cavaco, a máquina de destruição económica e humana deste Portugal moribundo!
Luis Cardeira