sábado, 16 de novembro de 2013

O PS/PSD/CDS EM PORTUGAL E O PASOK E NOVA DEMOCRACIA NA GRÉCIA...



São do conhecimento publico os apelos lançados ao PS pelo PR/PSD/CDS para encostar e responsabilizar o partido socialista nas políticas criminosas implementadas contra os trabalhadores e população laboriosa em geral, deixando conscientemente de fora dos sacrifícios os mais abastados. 
Por enquanto O PS mantém-se afastado dessa política, não obstante, a sua prática demonstrar que não fazem muito diferente desses dois partidos no poder. Na maioria dos casos consegue-se concretizar o casamento após muita insistência do pretendente, independentemente dos resultados e do tempo que poderá durar essa aliança. Seria apenas mais um casamento de interesse com duração limitada, mas com vitimas certamente...!
Não espanta que mais tarde ou cedo, mais ou menos disfarçada, assistiremos a essa relação!
Em face da situação portuguesa vamos até à Grécia onde o partido socialista local pasok, faz coligação com o partido de direita mais votado, nova democracia, equivalente ao psd português. Verifiquemos então os resultados e consequências  desta coligação: iguais ou piores que em Portugal! Daqui podemos tirar algumas ilações dos resultados duma coligação do mesmo género ou área política em Portugal, sabendo de antemão o que é a prática governativa dos dirigentes do PS.

Aguardemos por novos capítulos, mas insistir no erro e na mentira que dura à quase 40 anos é o mesmo que caminhar conscientemente para o abismo!!!   

Luis Cardeira  

sábado, 26 de outubro de 2013

AS PRIORIDADES DA VIDA...



Todos sabemos que a vida não é sempre igual, tem altos e baixos, momentos felizes e momentos dramáticos, tanto na vida pessoal como colectiva. Numa e noutra vertente, a situação porque passamos actualmente é deveras dramática e sem fim à vista.

Pessoas há com formação superior, muito mais avalizadas para estudar em pormenor (cientificamente) porque nós portugueses somos um povo dócilmente permeável ao que de pior se pode fazer em política. Mais grave após conhecimento público do tipo de políticos que já demonstrou não ter qualquer sensibilidade humana, não têm carácter nem vergonha nem ponta de ética. Um bando de canalhas!

A postura da maioria dos cidadãos portugueses quanto à política, mostra uma diferença notável relativamente a outros povos do mundo!

Longe de ser letrado na matéria, não deixo de arriscar que, enquanto o futebol não deixar de ser uma "droga" alienatória ... enquanto assistirmos a constantes peregrinações de sacrifício a fátima ... enquanto se deixa de fazer o mais importante para não perder big-brother's/casa dos segredos e telecodrilhices ... enquanto se mantiver a mentalidade que o vizinho do lado tem uma casa boa e um carro potente e "eu" tenho que ter uma casa superior e um carro mais potente que o dele, o nosso País (povo) nunca sairá da mediocridade como sociedade próspera e desenvolvida. Enquanto isto, as coisas da política são relegadas para ultimo plano das nossas vidas, sendo aquele que deveria ser colocado em primeiro lugar das nossas preocupações quotidianas, pois é a actividade política que condiciona o nível e qualidade de vida dos cidadãos e não os factores antes descritos. Isto não significa que não possamos em simultâneo ser adeptos do desporto, da religião, ou mesmo dessas coisas que passam diariamente nas TV's! Assim como quem conduz deve abster-se ou consumir (álcool) com moderação....pondo em primeiro plano a sua própria segurança!!!
A grande mescla de políticos que se têm governado com o resultado dos impostos que pagamos, têm-no feito nas nossas barbas com todo o descaramento, porque a maioria dos cidadãos e cidadãs preferem entreter-se com assuntos de menor interesse, ou interesse duvidoso.

Mais interesse, consciência e cultura política, precisam-se neste Portugal, a bem das nossas vidas e da democracia!

(De salientar que algumas considerações abordadas neste texto, podem ferir susceptibilidades, apelando ao mesmo tempo para que, antes de qualquer reacção menos conforme, que se reflicta sobre o assunto).

Luis Cardeira

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O ENTUPIMENTO DA JUSTIÇA, SUAS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS.



Mesmo sem conhecer os meandros da justiça, mas, sendo do conhecimento público os enormes fardos de papel que entopem as instituições jurídicas durante anos, com processos de toda a ordem, a grande parte deles (creio) resultado do estado de degradação económica, social, política e da própria democracia. Deste modo, e a continuar como se prevê o actual estado geral do País, a justiça continuará entupida.
Um dia, não se adivinha quando, esse problema terá solução, tal como os restantes sectores da vida nacional.  Impõem-se para isso, quanto mais rápido melhor, limpar os centros do poder de toda a escumalha política que tem conduzido até ao momento os destinos do povo português! Essa limpeza deve começar pelo confisco e condenação das seitas corruptas e criminosas que têm ocupado e despojado o erário publico em nome do povo e da democracia, quer tenham ocupado cargos públicos ou não.  
É do conhecimento público que todos esses sacanas propensos à vigarice, são de opinião que a justiça deve ser célere. Então que seja, o mais célere possível, a começar por eles, pois estou convicto que quando a verdadeira justiça começar a funcionar, os fardos de processos começarão a diminuir porque se fez justiça com quem deu origem a tamanho mar de processos!!!

Luis Cardeira

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

AS ELEIÇÕES E OS PRESENTES "ENVENENADOS".

Continuamos a verificar que nas campanhas eleitorais é quase o vale tudo para "comprar" votos dos mais humildes e menos esclarecidos politicamente. 
Não faltam os porcos no espeto, sandes de porco, etc...não falando de dádivas menores como o saco de plástico, o isqueiro, ou porta chaves. 
É corrente dizer-se que, no mundo actual individualista, ganancioso e avarento, ninguém dá nada a ninguém sem a devida compensa multiplicada por muitos, daí, considerar estas dádivas um presente "envenenado", cuja intenção é a "compra" de votos, que acabará saindo caro a quem os deposita nos partidos já conhecidos da área do saque ou arco da governação.

Ninguém é mais que o outro, mas, nestas coisas da política há sempre alguém mais esclarecido e atento que não embarca neste tipo de matreirice política.   Por isso, não se deixa de apelar a essas pessoas que gostam de encher o bandulho à borla, para pensarem que no dia seguinte também precisam de comer e já não há porco no espeto, mas sim um boletim de voto à sua espera para ser depositado no político/s que só matou a fome por umas horas e lhe vai permitir encher a pança durante o tempo que estiver no poder à custa dos impostos, bens e serviços essenciais que o eleitor terá que pagar bem caro durante o mandato.

SE GOSTAM, COMAM E BEBAM NA MESMA, MAS TROQUEM-LHES AS VOLTAS NO DIA DAS ELEIÇÕES, VOTANDO CONTRA ELES....O VOTO É SECRETO...!!!
Luis Cardeira

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

COERÊNCIA E ÉTICA.



Qualidade humana de que muitos carecem, ou simplesmente o seu conceito de vida é incompatível com tais atributos. A ganancia, altivez, sobranceria, desejo absoluto pelo poder, domínio sobre o seu semelhante, são adjectivos (conceitos) que não se compadecem, que desprezam, a coerência e a ética. 

Podemos, numa breve análise sobre os anos que se seguiram ao 25 de Abril de 1974, concluir que, não faltaram no xadrês político nacional, quem se mostrasse desprovido destes atributos, na busca individualista de protagonismo e poder, como consequência, a procura de riqueza. Uns saltaram dum partido que, pela sua natureza não abre mão a tais pretensões, para outros onde mais facilmente encontraram o tão desejado lugar ao sol da fortuna. Outros ainda por qualquer rejeição de ideias ou conflito de interesses, bateram com a porta, procurando porta semelhante, ou mesmo já aberta noutras paragens de fácil acesso ao seu desejo intrínseco. 

Nada de mal teria a ausência de tais valores se a sua prática na ocupação do poder se revelasse com carácter verdadeiramente nobre! Mas, também aqui a ausência de nobreza se revela incompatível com coerência e ética.

A prova que nos oferece a incoerência, a falta de ética, a desvinculação e o ingresso noutras formações partidárias de prática equivalente, é o estado do País, a degradação da democracia e da política em geral.

Luis Cardeira

domingo, 15 de setembro de 2013

ESTADO DE DIREITO, ESTADO LADRÃO...



Não poucas vezes se ouvem muitos políticos de direita, sobretudo psd/cds, dizerem  o pior do estado, quando eles próprios corporizam esse estado. (desastrosamente!)

-se o estado é gastador, é o psd/cds mais ps que governam.
-se o estado é mau gestor são os mesmos que lá estão.
-se o estado discrimina são os políticos do psd/cds mais o ps os discriminadores.
-se o estado não é poupado continuam a ser estes a esbanjar.
-quando o estado sobe impostos estão os mesmos no governo.
-se as empresas publicas dão prejuízo e são mal geridas são gestores destes três partidos.
-se o estado corta nos salários e pensões é a troika que manda, psd/cds mais ps obedecem
-se o estado corta nos cuidados da saúde e educação, ainda é a troika que impõem, psd/cds mais ps capitulam.
-se o estado protege e esconde a corrupção, psd/cds mais ps estão comprometidos.
-se temos um estado ladrão, quem é que o gere??? psd/cds mais ps!
-se o estado tem que reduzir nos apoios sociais, são os nossos amigos(?) credores que exigem, psd/cds mais ps cedem.
- quando tudo o que está descrito acontece, não é o PCP e BE que estão no governo. 

Afinal o que é o estado??? O estado não é bom nem mau gestor, não é rico nem pobre, não é poupado nem gastador, não discrimina, não aumenta nem baixa impostos, não corta nos salários e pensões, nos cuidados de saúde e educação; nem nos apoios sociais; não é ladrão, não protege corruptos, não salva bancos da falência, nem cria PPP's e swaps, o estado é uma abstracção.  Então quem são os promotores de tão nefastas práticas que sacrificam um povo inteiro em nome dos mais altos valores da Pátria: PSD/CDS+PS, atingindo actualmente o expoente máximo pela mão de criaturas sinistras, sem escrúpulos, passos coelho/paulo portas, com apoio e conivência de cavaco silva.

Dignifique-se o estado, substituindo políticos desprezíveis por políticos honestos com sentido de nobreza!!! 

Luis Cardeira

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

AS CAMPANHAS ELEITORAIS E AS PROMESSAS.



Encontra-mo-nos uma vez mais à beira de nova campanha eleitoral.

Habituados que estamos às mais absurdas promessas com vista ao poder, esta campanha não difere muito das anteriores, se exceptuarmos algumas novidades aberrantes que vão surgindo um pouco por todo o País. Promessas de descontos e ofertas disto e daquilo, mais uma matança do porco para encher a barriga a lorpas e tolos, um placard com palavreado impróprio em jeito de ameaça, hortas comunitárias, romagens a festejos populares, etc, etc...ou seja, campanha para todos os "paladares". Fosse este o mal maior e tudo passava depressa!
O problema são quatro anos que se seguem e as promessas faraónicas que se lançam, sem que tenham a certeza como as financiar! 

Os movimentos ditos apartidários ou independentes não fogem à regra a que já estávamos habituados. Todos eles, embora de forma diferente lá vão prometendo aquilo que desconhecem poder ter meios suficientes de execução. A não ser quem está ou já esteve por dentro duma gestão camarária, poderá ter a real noção da sua capacidade financeira. Alguns já conhecedores prometem o que sabem não conseguir cumprir, depois se verá... com a certeza de aumentos nos custos dos serviços à população! Outros, talvez mais contidos nas promessas limitam-se a um trabalho mais terreno, arriscando-se mesmo assim a não serem compreendidos pela maioria do eleitorado. Quanto aos "independentes", qualquer promessa não passa dum sopro de vento.
Duma coisa já temos a certeza, não é de quem distribui ofertas "compra-votos" e anuncia mais promessas e obras emblemáticas que vem a melhor e mais eficaz gestão da coisa publica! 

Luis Cardeira

SIM À PAZ, ABOMINEMOS A GUERRA!


Mais um aniversário assinalado nos EUA sobre a queda das torres gémeas nesse malfadado 11 de Setembro, sobretudo por quem perdeu ente-queridos. Mas, como não podia deixar de ser, os tubarões da política e do poder sempre com o terrorismo e a cínica preocupação na sua defesa na boca.  Não obstante, a grande maioria dos grupos criminosos do mundo têm sido (e são) armados, treinados e apoiados por este País para executarem trabalho sujo contra qualquer povo ou governo que não lhe seja politicamente favorável e possua riquezas naturais de alta cobiça. Sendo verdade que esses grupos criminosos sem pátria, actuam por quem lhe oferecer mais e melhor, e onde quer que o trabalho tenha de ser executado. Também não é menos verdade que, há falta de compromissos assumidos com os sabujos após o trabalho feito, estes não hesitam em virar armas contra os seus paternos criadores. (ainda não há certezas absolutas que tenham sido os terroristas da al-Qaeda os autores de tal atentado, havendo fortes indícios de conspiração interna e muitas questões sem resposta. Por enquanto vão-nos entrando pelos ouvidos as versões oficiais)

Posto isto, e num País que dizem ser actualmente a maior potencia mundial, então que medo os aflige? Os países com forte potencial para se meterem em tamanha aventura, não são loucos a esse ponto nem serão esses os seus princípios, pois muitos deles nunca se propuseram atacar terceiros sem um forte motivo e dentro da legalidade internacional.
A paz não pode nem deve ser pronunciada como palavra vã, como fazem diariamente os dirigentes norte-americanos. Queremos provas evidentes do verdadeiro interesse pela paz. Os EUA mostram uma avidez obsessiva pela guerra, colocando-a em primeiro plano antes de tentar as vias pacificas. 

Quando as máfias norte-americanas deixarem de criar e apoiar grupos terroristas, quando optarem por desvalorizar a industria e os propósitos de guerra, quando  enveredarem por uma política de moral humanista e da resolução dos gravíssimos problemas internos da sua população, não terão que ter medo de ninguém, a paz mundial e do seu próprio País será um facto, a segurança estará realizada!

Só o violento teme a "violência" alheia...!!! 

Luis Cardeira

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

QUANDO OS SENHORES DA GUERRA FOREM OBRIGADOS A ESTAR NA FRENTE DE BATALHA, A PAZ SERÁ UMA REALIDADE...!



O povo dos Estados Unidos da América do norte, não será pior nem melhor que outros povos, mas escolhem, à semelhança dos portugueses, a pior casta política que alguma vez deveria ocupar as cadeiras de poder. 

Talvez o povo norte-americano esteja muito à nossa frente em violência gratuita interna, já no que à propensão para a violência externa contra estados e povos independentes, nem será necessário mais comentários...!!!

Deduz-se que os sucessivos governos norte-americanos, estão, acima de tudo, mais empenhados na industria de guerra e na sua propagação, pela cobiça e domínio das  riquezas naturais, cujos países (povos)  enveredaram por políticas que lhe são adversas, do que em resolver os seus problemas internos. Quando os dirigentes dos EUA alardeiam aos sete ventos a democracia, a liberdade e os direitos humanos, e ao mesmo tempo atropelam e espezinham tais valores, fica-se sem saber o significado destes!

Estes srs não passam de seres sinistros, cujos valores acima não fazem parte da sua prática e dos quais infelizmente o mundo está bem servido. Se, ao invés da industria e promoção da guerra aproveitassem para erradicar a miséria no seu próprio País, teriam muito que fazer, e aí sim, chamar-lhe-íamos verdadeiros democratas e defensores dos direitos humanos.
A paz acontecia por acréscimo, os povos seriam mais felizes e lhe erigiam estátuas de agradecimento. 

Luis Cardeira

sábado, 31 de agosto de 2013

O AGRADECIMENTO POLÍTICO



Apesar de todas as contradições políticas que se seguiram ao 25 de Abril de 74, muito se construiu e conquistou, mas, muito ficou por construir e conquistar. Ainda assim, há cidadãos que sonham com salazar e votam PSD/CDS, e se hoje usufruem de reforma, não agradeçam a estes dois partidos. Se as suas reformas e outros direitos consagrados na constituição da republica (que PSD/CDS espezinham) estão hoje a ser severamente cortados, então agradeçam ao PSD/CDS...

A muitos jovens que se alheam dos seus deveres políticos de cidadania e outros que apoiam o PSD/CDS e conseguiram completar um curso superior, agradeçam agora ao PSD/CDS, que tudo faz para destruir e condicionar o acesso ao ensino superior das gerações futuras... 

A muitos funcionários públicos que apoiaram e apoiam este governo, agradeçam-lhes os cortes nos seus salários, pensões e aumento do horário de trabalho não remunerado... 

A muitos micro, pequenos e médios empresários que apoiaram e apoiam este governo, agradeçam-lhe os milhares de falências e dificuldades sentidas para conseguirem sobreviver...

Aos milhares de desempregados que apoiaram e apoiam este governo PSD/CDS e PS agradeçam-lhe a vossa situação de vida precária com futuro hipotecado...

A todos os portugueses e portuguesas que apoiaram e apoiam este governo PSD/CDS e beneficiam do já depauperado Serviço Nacional de Saúde e da comparticipação medicamentosa, agradeçam-lhe os cortes nesses serviços e direitos...

A todos os portugueses e portuguesas que apoiaram e apoiam este governo PSD/CDS, e agora pagam a preço de ouro a electricidade, gás, combustíveis, produtos de primeira necessidade, (alimentação) etc... agradeçam ao PSD/CDS e também ao PS.

Se apoiar e dar o poder a partidos e políticos, é agradecer a quem rouba descaradamente, que enriquece e deixa enriquecer (alguns) à custa de quem trabalha e paga impostos, que corrompe e deixa corromper, e despreza sem pudor, sujeitando à miséria milhões de seres humanos, então fico confuso e já não sei o significado da palavra AGRADECER!!!

Luis Cardeira

domingo, 25 de agosto de 2013

OS FOGOS E SUAS CONSEQUÊNCIAS.

Num estado dominado por máfias gananciosas, tudo vale em prol do lucro, não se olha a meios para o atingir na sua máxima expressão.
Os fogos florestais que todos os anos assolam o nosso País serão um bom exemplo disso!
Há décadas que andamos nisto, são bombeiros a morrer, equipamento destruído, viaturas queimados, bens de pessoas pobres devastados, (incluindo habitações) gente queimada e traumatizada por esta calamidade, alteração climática, e tudo continua como antes. Por outro lado assistimos a investimentos altamente vultuosos em meios de combate aos fogos, sem que se invista ou se tomem medidas de prevenção, sobretudo ao nível das florestas. Fala-se vagamente na limpeza das mesmas, por parte dos respectivos proprietários, logo seguido de aplicação de coimas para quem assim não proceder.  Até parece que a coima é a solução para todos os problemas, quando a prática demonstra que assim não é!!!  A inexistência de medidas apropriadas à prevenção dos fogos, indica haver outros valores que se sobrepõem: reequipamento dos bombeiros, mais meios de combate, madeiras altamente desvalorizadas, mais lucro para alguns. Vidas perdidas e milhões de prejuízo para o estado (contribuintes) parece que não contam!
Neste, como nos restantes sectores da vida nacional, tudo continua em degradação e extinção acelerada, resultado, não de políticas incompetentes ou mal pensadas, mas de políticas conscientes e deliberadas no sentido do lucro de uns poucos e miséria de muitos. Alguém com duvidas, basta olhar a realidade com olhos de ver, a banca e meia dúzia de grandes empresas nacionais com enormes lucros, as micro, pequenas e médias empresas encerram ou vivem com enormes dificuldades. 

Há que mudar de paradigma e de protagonistas políticos, sob pena de caminhar-mos para uma situação de vida pessoal e colectiva terceiro-mundista!!!

Luis Cardeira

terça-feira, 20 de agosto de 2013

A CONSCIÊNCIA POLÍTICA, OS PRECONCEITOS IDEOLÓGICOS, OU OS INTERESSES?

Muitos são os casos nas redes sociais em que uma publicação aborda determinado tema, cuja discussão, muitas vezes descamba para a política sem que seja esse o objectivo.

Nessas discussões surgem comentários vindos das supostas esquerdas, direitas e dos chamados abstencionistas ou desencantados da política. 

O mais curioso de tudo são os comentários que, duma ou doutra forma defendem ou tentam branquear o actual estado de coisas da política portuguesa. E, claro, defendem com argumentos inventados ou copiados doutros mentores!
Imagine-se o pós 25 de Abril de 74 e o golpe do 25 de Novembro que pôs fim ao período revolucionário. Num período revolucionário supõem-se que existe democracia, onde o povo é quem mais ordena. Um período em que os próprios anti-revolucionários gozam de liberdade para atacar o poder do povo. Um período onde quem não sente gozar das suas das liberdades fundamentais, é porque está comprometido com um passado tenebroso ou com intenções anti-democráticas. Um período onde a estabilidade política é escassa por natureza, exactamente porque se encontra num momento de grande transformação da sociedade.

Nessas discussões torna-se claro que certa esquerda argumenta com a realidade vivida, (não há melhor argumento) justificando assim uma mudança de regime e de protagonistas políticos. Os outros inventam ou reproduzem umas dissertações do género, "o socialismo/comunismo não tem futuro nem aplicação prática" "os que comungam desta ideologia política, absorvem-na como uma religião"... como se estes "comentadores" tivessem algum conhecimento histórico sobre o tema!? Dissertam ainda que a democracia em Portugal começou com o 25 de Novembro, "que estamos mal mas se não fossem os acontecimentos desta data estaríamos pior" etc, etc... A democracia começou sim, a degradar-se a partir desta data, ao ponto de lhes serem atribuídos alguns adjectivos, tais como, partidocracia, ditadura democrática, espécie de democracia e outros. Efectivamente o voto popular, dum ponto de vista, deixa de ter validade a partir do momento em que é expresso com base em promessas, que são ignoradas a partir do momento que as forças vencedoras sobem ao poder. Assim, nos vamos alimentando duma "comida" política muito azeda e rejeitando outra "gastronomia" que pode ser muito saudável...!!! Até na alta esfera da política se comenta que, "só os burros não mudam..." mas, alguns burros, uma vezes mudam outras nem tanto, é consoante as conveniências pessoais...!!!

Quem quiser conhecer historicamente sobre socialismo, terá que pesquisar, estudar e analisar sem preconceitos, tudo o que de bom ou mau foi implantado nesses regimes. Pelo que conhecemos, ainda não foi inventado nem provado, nenhum regime que melhor sirva quem trabalha e que melhor combata os cancros da sociedade: tais como, interesses pessoais e corrupção. Na sociedade em que vivemos, nem vale a pena falar, os dados estão à vista de todos, só os não vê quem for ideológica e religiosamente cego, excepto aqueles ideologicamente conscientes, mas que têm algo importante a defender...!!!

Luis Cardeira

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

O FENÓMENO PSEUDO-INDEPENDENTE, SEUS OBJECTIVOS E COMPORTAMENTO...



Efectivamente as redes sociais proporcionam informação e discussões publicas a partir do aconchego do lar, que de outra forma seria difícil, se não impossível.

Vem isto a propósito duma publicação bastante pertinente no grupo Marinha Grande sobre o financiamento das campanhas eleitorais dos ditos independentes.

Alguém ficou deveras incomodado/a pela questão, reagindo duma forma muito deselegante, antipática e arrogante, denotando falta de democraticidade e transparência. 
A questão em causa é legitima, porque interfere com a vida publica, e um candidato à gestão do dinheiro publico devia saber isso muito bem. O incómodo foi tal que até a palavra cusquice foi utilizada duma forma quase permanente, e quando esta palavra é utilizada num contexto destes, ficamos sem saber o que realmente significa noutro contexto.
Estas atitudes dão que pensar àqueles que, desencantados com a política partidária tradicional,  esperariam talvez dar outro sentido ao seu voto em relação ao que é habitual. Mas não, parece que, tomando este como um péssimo exemplo de quem tem pretensões a gerir a coisa publica, diríamos que os ditos independentes estão a contribuir, à imagem de alguns partidos, em muito para a continuação da descredibilização da política portuguesa.   

Quem vai acompanhando atentamente e despreconceituadamente o desenrolar da política local, vai dando nota de algumas diferenças para pior. Num momento tão difícil e dramático como o que a maioria dos portugueses está a passar, e ver já plantados por esta cidade uma grande quantidade de painéis publicitários, podemos continuar a dizer que realmente vivemos num País de gente rica!!! Poderão dizer que é tudo a custo zero, mas dizê-lo a uma criança de um ano...!!! Tudo custa dinheiro e nesta sociedade estamos habituados a que ninguém dá nada a ninguém se não tiver em troca a multiplicidade do que deu. 
Segundo a lei, as campanhas são financiadas pelo estado, assim sendo não é difícil perceber o investimento.
Será que pessoas com responsabilidades empresariais tenham algum sentido de nobreza publica, quando os seus princípios e objectivos primordiais como empresários são o seu próprio lucro??? Será que em caso de eleição de algum destes candidatos à presidência da câmara, a sua prática política iria no sentido de proporcionar um melhor nível de vida e bem estar aos marinhenses???  É suposto que o principio nobre da política é gerir a coisa publica em prol das populações, tendo-se verificado o inverso, salvo algumas excepções! Passado o acto eleitoral, a primeira medida com que somos presenteados, são aumentos brutais na água, saneamento, resíduos sólidos, entre muitas outras. 
Tudo isto faz lembrar o malogrado candidato à presidência da republica, Fernando Nobre. Aproveitou uma pretensa boa imagem e desencanto político/partidário do grande publico, criou divisão na chamada esquerda portuguesa, e não ganhou. Segundo informações, antes já tinha apoiado outras forças partidárias, tendo optado por uma outra após a eleição presidencial, com o intuito premeditado de  recompensa com a Presidência da Assembleia da Republica. Acusar do mesmo oportunismo político ( o mais ignóbil alguma vez visto) os grupos de independentes cá do burgo, seria um exagero, mas, é questionável.

Para terminar, só mais isto: "p'ra melhor está bem, está bem, p'ra pior já basta assim...!" 

Luis Cardeira

sexta-feira, 14 de junho de 2013

A POLÍTICA DA VERDADE E DA MENTIRA.

Se fizer-mos uma análise séria à política portuguesa desde 25 de Abril de 74 até agora, (do antes de Abril de 74 nem vale a pena falar, foram 48 anos de mentira) concluímos que a mentira esteve sempre do mesmo quadrante político/partidário, quer estivessem no poder ou fora dele. 
Verificando a verdade ao nível do poder político, ela foi notada no curto espaço de tempo em que o povo português mais sentiu melhorias do seu nível de vida e a criação de estruturas com o objectivo de esbater diferenças sociais. Este foi o período de tempo em que Vasco Gonçalves (melhor 1º ministro para o povo em geral) foi 1º ministro. Nesta altura a mentira circulava por fora (anti-comunismo primário). Com a queda do governo do inesquecível Vasco Gonçalves, a mentira foi-se instalando no poder, pela mão dos partidos (PS/PSD/CDS) que nos conduziram até ao triste e miserável momento, atingindo os mais descarados níveis.
Hoje, após quase 40 anos de democracia podemos afirmar que a existência da verdade dentro das estruturas do poder é proporcional ao desenvolvimento económico, social e humano. O seu contrário é proporcional ao atraso civilizacional.
Procuremos então a verdade na política e rejeitemos a mentira, não é difícil perceber onde está uma e outra...!!!

Luis Cardeira

quarta-feira, 5 de junho de 2013

OS JOVENS, FACE AO ACTUAL CONTEXTO, QUE CONSCIÊNCIA POLÍTICA?



Face à situação de profunda crise que o País atravessa e que atinge com uma violência brutal, sobretudo as camadas da população mais vulneráveis, temos
o desemprego, a chaga maior da sociedade que atinge os jovens em maior numero, cujo grupo etário devia estar na linha da frente na luta contra as políticas actuais. Salvo algumas louváveis excepções, o que vemos nos palcos da luta em grande numero são os menos jovens, muitos deles com conhecimento vivido do que foi a tirania fascista, daí a sua consciência de classe e vontade de enfrentar esta quadrilha de assaltantes, o governo actual. 
Pressupõem-se serem sobretudo as camadas mais jovens o grosso dos abstencionistas e dos votos brancos, situação que revela um alheamento total pelas questões da política, como se ela não tivesse qualquer importância na vida de todos nós!? 
Apesar dos desvios que sofreram a democracia e as governações de mentira e corrupção desde M. Soares como 1º ministro até ao momento, foi esse grupo etário que não teve tempo de brincar nem estudar, que não tinha telemóveis nem computadores, que construiu mal ou bem, com virtudes e defeitos, o País que até há pouco ainda se poderia considerar como tal. Sim, porque agora não somos um País, somos um terreiro de miséria e fome sem soberania, onde reina a lei da selva!!!
Quando olhamos grandes lutas contra tiranos de outros países, vemos quase só jovens, precisamente o contrário do que se passa no nosso País. Portanto, apetece perguntar à nossa juventude o que pensam do seu futuro e o dos seus filhos? Afinal que valores vos foram transmitidos? Será que a vossa vida passa apenas pelos telemóveis, iped's, ipod's, computadores, praia e futebol?
Não pretendo melindrar nenhum jovem, (também os tenho em casa, a quem procurei transmitir os melhores valores do que sei e posso) também o fui, mas, despertá-los para a realidade e do que poderá ainda vir, é dever de todos. Tomar plena consciência do momento actual deve ser um imperativo de todos os jovens que se sentem vitimas desta política, sob pena dum futuro muito difícil, sombrio, desumano e longo, à semelhança da ditadura de salazar e caetano, com sua policia política, PIDE/DGS, cujo estado estava ao serviço de alguns privilegiados, onde a maioria não tinha direito a férias, salários justos, saúde e educação; onde só os filhos dos mais abastados estudavam, onde na maior parte dos lares se dividia uma sardinha por três, a roupa era lavada ao fim de semana para se vestir na semana seguinte e só uns poucos podiam ter carro.
Por fim, um apelo aos jovens: se semearem, alguma coisa colhem, independentemente das "tempestades" que possam surgir. Se nada semearem, seguramente nada colhem, ou melhor, só colhem "tempestades"...!!!

Luis Cardeira

sábado, 25 de maio de 2013

EMPREENDEDORISMO DA TRETA...

Passos coelho e o seu bando, de tão medíocres e maléficos, de tudo tentam engendrar
para se manterem no poder, desviar atenções e justificarem medidas injustas e ruinosas para o País. 
Desde os conselhos à emigração, duma crise cheia de oportunidades e a todas as inevitabilidades que nos querem impor, vão por aí surgindo uns jovens "empreendedores" da pipoca e da T. shirt. Uns impulsionados pelos relvas, outros manipulados ou não, eles por aí vão espalhando exemplos de determinação a empreendedores de aviário...!
Iniciativas tão insignificantes quanto estas e quem as patrocina, terão como finalidade (?) incentivar outros jovens ao investimento e à criação do próprio emprego. Revestir-se-iam de importância se nos diversos organismos estatais por onde é preciso passar para a criação duma empresa, não houvesse tanta burocracia e tantos custos associados. Mas, fosse este aspecto o pior e tudo seria levado a bom termo. Quando chega a hora de cumprir com a elevadíssima carga fiscal, com tantas taxas e impostos, com o preço incomportável das energias necessárias ao normal  funcionamento de qualquer empresa, (já nem se fala no custo da mão-de-obra, essa está em "saldo"...) o determinado empreendedor conclui que, ao invés de lhe sair a lotaria, caiu-lhe na bandeja um rol de chatices e trabalho, cujos principais beneficiados é este estado e a banca. (ressalvar que o estado é pessoa de bem, quando é gerido por pessoas de bem, não é o caso presente...)  Conhecedores de tantos problemas bloqueadores a qualquer iniciativa empreendedora, quem de boa fé estará disposto a arriscar o seu futuro e os seus bens, se, nestas condições apenas tem o fracasso como certo???
O País precisa de iniciativas reais, consistentes, bem estudadas e executadas, de modo a estimular quem tenha espírito empreendedor. 
Os portugueses dispensam naturalmente floreados de consumo mediático e seus patrocinadores como aqueles a que infelizmente vamos assistindo!!!
Luis Cardeira

domingo, 12 de maio de 2013

O EIXO DO MAL


Ao ver uma reportagem numa TV sobre o Iraque, após a retirada dos tiranos norte-americanos, começamos a ver um pouco da miséria, da desgraça e da destruição que deixaram. Tudo em nome dos "altos" valores da democracia e dos direitos humanos...e duma pretensa existência de armas químicas, que se verificou ser um autentico embuste. 
Seria fastidioso descrever aqui toda a miséria vista e relatada, descrevo apenas a que me provocou mais repulsa e indignação: o uso de armas químicas por parte do exército norte-americano (p/ ex fósforo branco) que está a provocar inúmeros defeitos físicos dos mais monstruosos em crianças recém nascidas. O director dum hospital mostrou apenas uma pequenina parte do que está acontecer. Até crianças com duas cabeças e outros defeitos horrorosos. Muitas mães acabam por rejeitar o próprios filhos por não conseguirem olhá-los. 
Eis a democracia e a defesa dos direitos humanos dos EUA...!!! Declarar guerra injusta a alguém considerado inimigo político com propósitos claramente económicos: domínio político, (através de fantoches iraquianos) vender e testar armas altamente sofisticadas, apoderando-se da principal riqueza do País, o petróleo. São bem conhecidos os nomes das empresas que exploram esse ouro negro, como são bem conhecidos os nomes de quem patrocinou e apoiou esse genocídio e destruição.
G.W.Bush, Tony Blair, José M. Aznar e D. Barroso, este, agora P. da UE.
Sem descurar o propósito de erradicar incómodos muçulmanos da face da terra.

Luis Cardeira

quarta-feira, 1 de maio de 2013

AS INCONGRUÊNCIAS DO PS


O PS de Seguro, igual aos seus antecessores faz lembrar essa gente da alta esfera do futebol, " o que hoje é verdade amanhã é mentira, o que hoje é válido não tem valor nenhum amanhã, e vice-versa.

Muitos portugueses já têm noção da política que essa casa gasta, mas, impõem-se a pergunta aos seus militantes e simpatizantes de base, admitindo serem pessoas que vivem do seu trabalho e sentem as mesmas dificuldades que os demais portugueses.

Seguro ainda há pouco apresentou ao governo uma moção de censura e reclamou a queda do governo e respectivas eleições antecipadas. Até aqui tudo bem, até porque as sondagens lhe vão dando a maioria, o que pressupõe a sua subida ao poder. De outro modo talvez não tivesse existido essa moção de censura nem a exigência da queda do governo...! Face a esta posição, que acaba sendo uma exigência nacional, o PS, num abrir e fechar de olhos deixa de exigir a demissão do governo, tendo entretanto começado o acto de sedução à direita para que mais medidas de austeridade tenham o mais amplo apoio.
No presente contexto o PS tomou uma posição que deve considerar-se de não retorno, sob pena de andarmos a brincar às politiquinhas irresponsáveis. Em resultado daquilo a que este partido nos tem habituado, nada é de estranhar que um dia destes esse namoro "dissimulado" ou não, dê naquilo que agora está muito em voga, "numa relação"...
Como pode alguém politicamente sensato acreditar num partido que faz uma política oposicionista de ziguezague e com grandes responsabilidades na situação que o País atravessa???  Afinal o que é que essas bases pretendem para o futuro do nosso País, para as suas próprias vidas e para a dos seus semelhantes??? 

Sejamos sérios, é tempo duma tomada de consciência dentro do PS, obrigando os seus dirigentes máximos a seguir uma política de verdade, consentânea com o seu discurso. É disto que o povo tem esperado do PS ao longo dos anos de democracia, cujas expectativas têm sido constantemente defraudadas.   

Luis Cardeira

domingo, 28 de abril de 2013

A COMPETENCIA DUM GOVERNO

Quem diz que os membros deste governo não são competentes? São sim senhor...!!!

-São muito competentes e trabalhadores a aumentar os impostos a quem de facto trabalha.
-Competência redobrada no roubo às reformas e pensões mais baixas.
-Competentes a reduzir os salários dos funcionários públicos e trabalhadores do privado.
-Competentes a reduzir os subsídios de saúde e desemprego.
-Competentes a reduzir os cuidados de saúde e aumentar as respectivas taxas.
-Competentes a reduzir apoios aos estudantes que não têm outro meio que lhes permita estudar.
-Competentes a aumentar os custos com a educação de forma que os alunos tenham que desistir do ensino. (óptima forma de reduzir custos(???))
-Competentes a destruir todo o tecido produtivo.
-Competentes nos gastos com eles próprios.
-Competentes a criar postos de trabalho(?) dourados para os amigos.
-Competentes nos negócios de venda do património nacional aos especuladores e vigaristas.
-Competentes a salvar e ajudar os banqueiros gananciosos com dinheiro dos contribuintes.
-Competentes a instalar os amigos que lhe fazem fretes em empresas com salários escandalosos.
-Competentes a permitir que as PPP continuem a viver à custa do erário publico.
-Um primeiro ministro competente a demitir um secretário de estado por querer tocar nos interesses financeiros da EDP, mas lesivos do estado.
-Competentes a pôr em prática o triplo da austeridade que a troika manda, salvo a redução do preço das energias.

Com tantos problemas que há no mundo, e por mais competente que Deus possa ser, não terá mãos a medir para os resolver... poderia então contratar este grupo de "competentes", juntamente com o habitante do palácio de Belém como seu capataz, e levá-los todos para o céu infinito como seus ajudantes. Nós por cá não precisamos de tanta "competência", sozinhos sem estorvos resolveríamos bem os nossos problemas.

Haja um Deus, um diabo, um capitão de Abril, um marginal, um sem abrigo; um doutor, um engenheiro, um arquitecto, um pedreiro, um mineiro, um camponês, um carpinteiro, ou um qualquer tonto ajuizado que tenha passado por uma guerra e não se tenha esquecido de......................para meter estes gajos na linha inferior ao nível da terra...!!!


Luis Cardeira

quarta-feira, 17 de abril de 2013

OS TRUQUES DO GOVERNO.


Não será novidade para os mais atentos a estas coisas da política que as medidas de gaspar/passos/portas/ apresentadas no OE 2013, consideradas inconstitucionais pela oposição e enviadas ao respectivo tribunal para fiscalização, (incluindo uma dessa coisa que dizem ser p da republica) que tudo foi bem "cozinhado", preparando-se previamente as medidas a seguir ao mais que provável chumbo do TC de grande parte dessas inconstitucionalidades.
Sabendo que o principal objectivo deste grupo de canalhas (governo) e da troika é simplesmente a destruição de todo o estado social, pôr os trabalhadores sob tutela do patronato a troco duma côdea e a venda do País aos especuladores gananciosos, nada mais fácil de imaginar: "se a lei passar pela malha do TC, tubo bem, problema resolvido. De contrário ficamos com o argumento para atacar uma vez mais nos pensionistas, reformados, fundo de desemprego, saúde, educação, etc."
Aí está, tudo como planeado, com o apoio do p da republica, e o povo que se queixe do tribunal constitucional.


Luis Cardeira

sábado, 6 de abril de 2013

A LEGALIDADE ACIMA DE TUDO...!

Ainda no rescaldo da decisão do Tribunal Constitucional sobre algumas medidas do OE 2013 consideradas anti-constitucionais e enviadas a este órgão de soberania para apreciação e eventual chumbo, temos já as declarações dos partidos políticos com assento na AR e de diversas personalidades publicas sobre as decisões do TC. Cada um declarando-se de acordo com seus princípios, suas exigências, seus interesses ou convicções pessoais.
A grande questão que se coloca à decisão do TC é a legalidade ou não das medidas do OE face à Constituição da Republica Portuguesa. Naturalmente, mais que ninguém, cabe ao TC decidir, e não devem ser postas em causa tais decisões.
Uns reclamam vitória porque é reposta e legalidade, outros porém, lamentam as decisões do TC alegando que são os interesses mais altos da nação que estão em causa.
Convém lembrar quais são esses interesses, quem são os interessados e os lesados? A nação é nada se não for constituída por humanos, neste caso cerca de dez milhões. Assim sendo, é a estes que devem ser atribuídos os mais altos interesses da nação. Só que, entre os humanos que compõem a nação há os que são os grandes beneficiados (uns poucos) e os que são os lesados e pagadores (a grande maioria).
O que interessa sobretudo é a legalidade das medidas e ao que sabemos é o governo liderado pelo psd/cds, P. Coelho/P. portas e V. Gaspar como principal ministro responsável por tais medidas que pela segunda vez se colocam à margem da lei fundamental do País, com a gravidade de ter sido também aprovada por eles, salvo o cds. Neste caso o psd/cds só têm que se queixar de si próprios porque se colocaram fora da lei. Como algumas personalidades publicas já afirmaram, é o governo que tem que adaptar as leis à constituição e não o contrário.
Portanto, pela segunda vez o governo se coloca numa posição de fora-da-lei, e, considerando que esta é para cumprir e respeitar, (assim acontece mesmo àqueles a quem foi retirado qualquer perspectiva de vida, se encontram em situação miserável e se arriscam a roubar uns iogurtes e um frasco de champô num qualquer 
supermercado) cabe ao respectivo governo, se tiver alguma ponta de bom senso, pedir a demissão. Caso este o não faça, cabe em ultima instância ao presidente da republica fazê-lo, sob pena de ser acusado de conivência e também fora-da-lei.
Há todos os argumentos e mais alguns para que se proceda à demissão imediata do governo e dar a voz ao povo, caso contrário deve exigir-se também a destituição
 do PR, pois este jurou na sua tomada de posse que respeitaria e faria respeitar a constituição da republica. 
A destruição do País tem que ser travada com urgência, sobretudo quando é levada a cabo contra os mais necessitados, a favor de alguns privilegiados e ao arrepio da lei fundamental do País!!!   

domingo, 31 de março de 2013

O PRÓPRIO VENENO ANTIVIRAL

Penso que não restam muitas dúvidas da razão da vinda de sócrates à RTP como comentador político. O governo de passos/portas/c. silva paira com imensa dificuldade sob terreno altamente escorregadio, fruto das políticas por ele implementadas, ordenadas pela troika, as manifestações de rua e as grandoladas em qualquer lugar onde haja ministro. A pressão é imensa, tudo fazendo para se manter à tona das águas turbulentas! Sendo assim, nada melhor que utilizar o suposto inimigo (?) político para aliviar um pouco a pressão, desviando a atenção do grande publico. Terão conseguido mas por pouco tempo! Por seu lado esse inimigo aproveita a oportunidade (duvido que a custo zero...!) para branquear os efeitos nefastos da sua política, conhecida por PEC's, disparando em várias direcções, uma delas apontada a Belém. Aqui, não deixo de lhe dar razão, visto o andamento mudo/surdo da carruagem tendo em vista a concretização daquilo que em tempos não conseguiu levar à prática.
C. silva foi politicamente atacado por sócrates, alguém já lhe ouviu alguma declaração de defesa? Como diz o velho ditado, quem cala consente...!!!

sábado, 9 de março de 2013

O "PEIDO" TROIKANO E SEUS EFEITOS.

A obsessão de passos fedelho em aplicar a sua ideologia neoliberal fascisante de desprezo, subjugação e autoritarismo sobre os portugueses que menos têm, é tal que, qualquer peido vomitado pelas agências de rating e troika sobre Potugal, é aproveitado para anunciar cinicamente aos portugueses que estão a ser compensados dos sacrifícios. Se isto é estatura de político, qualquer criança de dez anos já é adulto...!
Apesar dos nossos defeitos, também temos virtudes, cujas são desprezadas e rejeitadas por esta seita corrosiva e agarotada. Costumo afirmar que somos efectivamente um povo bom, capaz de fazer tão bem ou melhor que os melhores, não temos escolhido políticos à altura de nos orientar e governar. Quer muitos gostem ou não do que afirmo na frase anterior, é uma realidade indesmentível, os factos estão aí. 
Clareza de pensamento, independência e análise, e despreconceito político/partidário precisam-se. 
Em 38 anos de democracia pouco se aprendeu politicamente, porque se deixa aos outros pensar e agir por nós. Podemos não ser académicos, ter só a 4ª classe, ou mesmo não saber ler e escrever, mas, que tenhamos uma cabeça a pensar por si. Ao contrário não passamos dum "rebanho" submisso, obrigados a pagar o roubo e o esbulho ao erário publico, feito por meia dúzia de lunáticos maléficos bem colocados nos centros do poder político e económico. 
ACORDAI POVO OU ESTAIS CONDENADO À MODERNA ESCRAVATURA...!!!

sexta-feira, 8 de março de 2013

O TEMPO DE VIDA...


Dizem algumas profecias "bem instaladas", da nossa praça, que este governo vai completar o mandato até 2015. Dizem outros que a todo o momento vai cair. Outros haverá que tanto lhe faz...  A certeza porém, é que as próprias "costuras" vão  rebentando, ou não houvesse um costureiro hábil sempre pronto a dar um ponto de segurança... é esse costureiro de poucas palavras e enclausurado que, espaçadamente vem anunciar aos rotos e mal vestidos que as suas vestes também merecem um pontinho, não sendo por isso que as empresas deixam de ser competitivas.  Mas só isto, porque as palavras são uma coisa e o que não se faz e devia fazer são outra. Portanto, palavras ao vento, areia para os nossos olhos...!
E é assim, um governo que já não conta com rotos, mal vestidos e arranjados. Mas conta com aqueles que só sabem contar e arrecadar milhões e com o costureiro que, apesar da sua pensão mal dar para as suas despesas, não lhe faltam as linhas e as agulhas...!
O futuro ninguém o conhece e daqui até 2015 muita coisa vai cair, outras há que se levantam, mesmo rotas, mal vestidas e com fome.
Se cair, renasce a esperança para muitos, torcem o nariz alguns. Se durar até ao fim do mandato, serão lançados os balões da festa e da alegria sobre os ossos daqueles  que sucumbiram, das vidas desfeitas, das famílias devastadas, dos moribundos, doentes, esfomeados; daqueles que se adaptam corajosamente aos sacrifícios, de que apenas alguns beneficiam.  Os portugueses são uns heróis, desde que saibam trabalhar por baixo preço, andar calados, rotos, famintos e descalços. É o heroísmo nacional...!

Sempre que um agiota internacional deita um foguete sobre Portugal, os agiotas internos fazem uma festa sempre com o falso elogio ao povo. Se trabalharem muitas horas a troco duma côdea sem revoltas e manifestações, contribuem para a descida do desemprego, (???) são o melhor povo do mundo e têm motivos para se sentirem alegres porque os parasitas vomitaram fogo. Se se indignam e revoltam porque reivindicam um aumento salarial, são comunistas, malandros, só querem viver à custa do estado, põem trabalhadores uns contra os outros, e assim a coisa não anda.
Pois, e não anda mesmo, tal como um automóvel ou um comboio sem rodas e um avião sem asas!!!








quarta-feira, 6 de março de 2013

O VÍRUS POLÍTICO E A CURA.


O mundo está cheio de hipocrisia, cinismo, ganancia e mentira. Os maiores portadores e praticantes de tais "virtudes", (???) são aqueles que teriam a obrigação de contribuir para um mundo de verdade, mais livre, fraterno, mais humano e feliz. Por isso, e a todos aqueles, em cujos adjectivos não se enquadram, têm pela frente uma batalha a travar no combate às mentes perversas que tão mal provocam na humanidade.
Portugal é hoje um País contaminado com seres desta espécie, muitos são conhecidos, sabemos onde estão: em partidos políticos, organizações maçónicas, etc... Em democracia existe o "anti-biótico" capaz de eliminar tais perversidades, precisamos apenas saber aplicar a dose certa, no sítio certo e no momento adequado. Que raio de povo é este que, em caso de vitima dum vírus, (lagarto, lagarto...!) recorre ao médico e não hesita em tomar o respectivo anti-vírus...!? Sente melhoras e a vida acaba voltando ao normal... O nosso País actualmente é uma anormalidade negativa, aplicando bem o "anti-vírus" politico (voto) e em dose maciça, também é possível a este rectângulo terreno voltar à normalidade de uma vida mais digna e fraterna. Passa pela maioria do povo honesto, verdadeiro, trabalhador, isento de ganancias e mentiras, despido de preconceitos partidários, imbuído de coragem, transformado em "médico" da política, receitando em eleições o medicamento certo (voto contra) que cure o "cancro" de Portugal.
Estes vírus da política como os outros, são difíceis de combater, ameaçam sempre, mas, um bom tratamento elimina-os, ou pelo menos coloca-os de quarentena.
Se temos um grave problema nacional, enfrente-mo-lo com a força do nosso voto, sem abstenções, brancos ou nulos. 
Não usar o "anti-biótico" ao nosso dispor é permitir a continuação da doença que mata e destrói. 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O SER HUMANO E A BELEZA

Vou aqui lançar uma provocaçãozinha às mulheres, extensiva aos homens. Digo primeiro às mulheres por achar que elas são exteriormente um pouquinho mais vaidosas que os homens. 
Não será alheio a quem dá alguma atenção ao que o rodeia, neste caso a actual geração feminina que se situa entre os 30 e 60 anos de idade, elegante e exteriormente bem "produzida", enchendo o olho de cobiça aos homens e mulheres menos distraídos. Isto, sem menosprezo pelos grupos etários fora do escalão enunciado. 
Como a vida não se faz apenas de aparência, cabe aqui perguntar se esta geração feminina, (e masculina também) cuida ou cultiva do mesmo modo a sua beleza interior? Pessoalmente considero que estes dois factores conjugados tornam de facto o ser humano belo, mas, a inexistência dum deles, creio, desequilibra mais que o outro. Do meu ponto de vista (cidadão comum) a beleza exterior é aquela que mais encanta ao primeiro olhar, mas, se a outra falta, esta desvanece-se um pouco. Ao invés, a beleza interior só será descoberta com conhecimento e conversação, mas é delas a mais consistente, acabando por dar relevo à exterior.
E qual das belezas cada um de nós mais cultiva, qual delas acha mais importante para si, para a sua vida familiar, profissional e social???

(Não se pretende com este texto melindrar a sensibilidade de alguém, pretende-se apenas trazer à reflexão e discussão de quem tenha opinião sobre o tema. Vá mulheres, vocês costumam ser mais ousadas nestas coisas, dêem a vossa opinião no sentido de retirar algo valioso para o nosso conhecimento.)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

OS NOVOS MEDOS


No tempo da ditadura salazarista vivia-se o medo da PIDE. Actualmente o povo português está a viver sob outros medos, não menos traumatizantes e inibidores de qualquer acção dinâmica, construtora e criadora de riqueza social, cujos medos levam grande parte das pessoas, (muitos empresários incluídos) a uma submissão confrangedora em relação a um poder político/económico autoritário, saqueador, destruidor e tirano. Não se lhe chama censura, mas, nem por isso deixa de ser uma forma subtil de repressão.
Esse medo agora espalhado de que somos obrigados a pedir o talão do consumo dum café, sob pena de nos sujeitar-mos a coimas pesadíssimas, é um exemplo, e aberrante!
Já nem fá-lo do medo de ficar sem emprego, o medo da redução do salário, mais o estonteante aumento de impostos; o medo do saque aos 13º e 14º mês, da redução das já baixas pensões; (as milionárias continuam impunes) o medo de ficar sem casa, não ter dinheiro para as taxas moderadoras, para os medicamentos; o medo de não poder alimentar-se e aos filhos; em suma, o medo do futuro. 
Estes medos trazem às pessoas todos os tipos de doença, a produtividade baixa nos seus postos de trabalho, andam comprimidas dentro de si mesmas, deprimidas e desorientadas, infelizes; sem capacidade de imaginação, criação, inovação. Este é o terreno político propicio ao domínio e à subjugação do poder sobre um povo. O poder político/económico/financeiro conhece e sabe bem que, com mentes assim formatadas é mais fácil a sua permanência à frente dos destinos da nação. Os novos medos tornam-nos complacentes com este poder, ficamos como uma espécie de rebanho controlado por uma matilha de cães ao serviço do dono. Simplesmente uma sociedade zomby!...
Como perder estes medos? Soltar um grito de revolta, indignar-se, inquietar-se, mostrar os dentes e morder se preciso for. O inimigo tem cu!!!...  

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

A PEQUENEZ DUM POVO BOM


Pretende-se com este texto produzir uma auto-critica aos portugueses. Digo (auto) porque neles me incluo.
Esta é uma matéria certamente já estudada por muitos especialistas, embora com pontos de vista e nuances diferenciadas.
Parece haver poucas ou nenhumas dúvidas de que somos efectivamente um povo de mentalidade menor, atributo que se aplica a todas as escalas sociais. Basta circular pelas redes sociais, sobretudo em grupos de carácter local, para nos aperceber-mos desta característica portuguesa.
A um acontecimento de carácter nacional que, pela sua natureza abrange toda a sociedade, são poucos, às vezes nenhuns, aqueles que apresentam a sua opinião e a expõem. Quando surge um acontecimento de carácter pessoal ou local, do mais banal já visto, não faltam opiniões ou comentários, também eles banais, que enchem paginas inteiras.
Desconheço se a venda de jornais em Portugal é proporcional ao numero de habitantes e se essa taxa está longe, próxima ou igual à de outros países da UE. Ouve-se, quando em eventos relacionados com livros, que a venda destes é baixa. Por outro lado, quando olhamos as bancas dos quiosques e das papelarias, vemos uma vasta colecção das chamadas revistas "cor-de-rosa", que, pouco mais tratam do que da bisbilhotice da vida de pessoas, muitas delas ninguém sabe o que fazem na vida. Se estas revistas aparecem em enorme quantidade é porque há clientes para elas. Havendo também grandes bancadas de livros, mas, neste caso os clientes são menos e mais restritos. Já nem se fala nas lojas de telemóveis, essas quase sempre têm filas de clientes... Ao nível social mais elevado temos como exemplo ainda recente a exportação do nosso delicioso pastel de nata. Se atentar-mos nas diversas declarações do primeiro ministro, do ministro das finanças e de anteriores personalidades que desempenharam estas funções; de banqueiros e comentadores, também aqui encontramos muita pequenez. A pequenez da mentira constante para justificar aquilo que nem eles próprios acreditam, a pequenez de quem quer ocupar um lugar de grande destaque nacional sem ter a noção real da sua competência para tal. (Neste caso é aberrante, não só a forma ilusória, e atentatória dos valores humanos, das suas iniciativas políticas, tentando impo-las dissimuladamente aos cidadãos, como se fossem a coisa mais bela do mundo ou porque é uma opção "imprescindível" ao País.)
A pequenez dum banqueiro que se dá ao luxo de insultar com palavras um povo entorpecido e sacrificado, a pequenez dum banqueiro que, com ar ingénuo, diz que se esqueceu de pagar uns tantos milhões de euros em impostos às finanças publicas, a pequenez de muitos comentadores que debitam umas loas para uns consumirem e alguns aplaudirem em silencio...
É este o povo que somos, traídos, roubados, espoliados e insultados. Continuamos "alegremente" com nossos salários, pensões e outros direitos sociais cada vez mais pequeninos, e ao mesmo tempo continuando a engrandecer e transportar aos ombros, como burros de carga resignados, os nossos traidores, ladrões e espoliadores.
É este o povo que somos, sem cultura, logo, sem identidade, sem noção do "eu", daí, também a nossa pequenez.

(ao lerem este texto, haverá pessoas que, conscientemente não se revêem nele, outros porém, revêem-se mas não se assumirão. Pretende-se apenas contribuir para abrir as mentes mais adormecidas de modo a que elas próprias se questionem de qual o nosso papel neste mundo humanamente selvático, onde uns cavalgam o reino dos predadores e muitos se continuam obedientemente a pôr a "jeito"...)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

OS RECLUSOS E A SOCIEDADE, QUE DIREITOS?


Às vezes sabe-se com cada coisa e não querem então que nos indignemos...só quem for desprovido de senso humano não se revolta com situações destas...!
Sem certezas porque nunca entrei em nenhuma prisão, mas fala-se por aí que os reclusos têm uma vida melhor que a de padre, como se costuma dizer. 
-Comida e roupa lavada
-Televisão 
-Não são obrigados a trabalhar
-Levantam-se à hora que querem e se alguém aparece mais cedo que o seu sono para tratar assuntos do seu interesse, ainda respondem, "oh sr fulano/a vem acordar-me a esta hora?"... (09h da manhã)
Muitas outras comodidades não lhe faltam, mas esta que soube hoje indignou-me seriamente, não por achar que não tenham direito a tratar dos dentes, mas porque têm dentista com regularidade pago pelo sistema (nossos impostos). 
A pergunta que se coloca é a seguinte:  quem trabalha honestamente, paga impostos, respeita as normas da sociedade, quando precisa dum dentista não lhe resta alternativa senão recorrer a dentistas privados para o total tratamento dos seus dentes e pagar do seu bolso. Os reclusos, que cometeram delito, vivem totalmente à custa da sociedade, (embora dentro de grades) dispõem de boas comodidades e ainda por cima têm dentista à borla.
É caso para milhares de pessoas e famílias, actualmente em extremas dificuldades de sobrevivência, pensarem que é melhor cometerem um qualquer delito, desta forma ser-lhes-ão garantidas melhores condições que aquelas que têm em sua casa... Mas há quem exclame: "perdem a liberdade"... então pergunta-se, e que liberdade têm essas pessoas em sua casa se não têm o mínimo para se alimentarem e fazerem face às despesas de bens essenciais. Outros ainda argumentam,"pelo menos têm as ruas para passear..." volta-se a perguntar, que liberdade o ser humano pode usufruir nas ruas com a barriga vazia?  Nada mais lógico, faltam-lhe forças para passear...!!!    

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

PS DE A. J. SEGURO, MAIS DO MESMO.

Como sempre, e agora pela mão de António J. Seguro, o PS igual a si próprio, se não pior. Lá vão saindo umas patetices opositoras contra o governo, porque nestas coisas de estar fora da governação convém nunca estar calado, e o povo sempre gosta de ouvir palavras encantadoras mesmo que essas palavras sejam para consumir e deitar fora e não tenham qualquer tradução prática.
Como é de esperar de qualquer oposição, também A.J. Seguro tem criticado veementemente as diversas medidas de austeridade, usando para as designar, expressões fortes usadas por tantos outros opositores e individualidades. Em análise às diversas declarações de Seguro contra o governo, qualquer cidadão as interpreta como reais intenções do seu autor, e, caso estivesse no poder não as aplicaria. Outra coisa não se depreende!!! O absurdo da questão vem a propósito da sua ultima entrevista à TSF, perante a pergunta do jornalista, caso fosse governo se baixaria os impostos: respondeu que não estava em condições de baixar a carga fiscal. Que esperar então dum político que diz não aceitar a destruição do estado social e aceita a sua destruição,
que diz estar contra as medidas de austeridade e permite que se vão implementando,
que critica os sacrifícios do custe o que custar e nada faz para evitar que o povo seja cada vez mais sacrificado? Eis as contradições de quem está na oposição a fazer de conta que é de esquerda e defende os mais desprotegidos e, na prática, o seu contrário. Temos como exemplo recente mais uma abstenção "violenta" que permite o não aumento do salário mínimo nacional.   Se esteve (ou está) contra tantas medidas de austeridade que continuam a agravar a situação económica do País e põem o povo a pão e água, porque razão as não eliminaria caso estivesse a governar??? Haja decência política sr Seguro!!!
Sr A. J. Seguro, deixe-se de fantasias para iludir o povo, cujo já foi iludido vezes de mais ao longo das ultimas décadas!!! O povo começa a perceber ao lado de quem o seu PS está e sempre esteve. Não do lado de quem honestamente ganha a vida com todas as dificuldades decorrentes dos sacrifícios inimagináveis  neste século XXI, mas do lado de toda a elite de poderosos e golpistas da alta finança, como exemplo confirmado da nacionalização dos prejuízos do BPN, pelo governo de Sócrates, então apoiado por V/ Exa.
Portugal e os portugueses dispensam políticos como A. J. Seguro, são mais do mesmo. Portugal e os portugueses precisam, querem e desejam um corte com esta política, de alguém com coragem para enfrentar as troikas, dizer-lhes sem medo, cara-a-cara, que o seu povo rejeita as suas políticas, que clama por justiça limpa de "impurezas", que quer o desenvolvimento económico.  Isto não é uma qualquer empresa que despede trabalhadores e se desloca para outras zonas do globo em busca de melhor e mais rentável exploração. Somos uma nação, dispomos de forças armadas, constituída por cerca de 10 milhões de seres humanos que não estão dispostos a sujeitar-se aos ditames dum capitalismo explorador, soberbo e desumano. 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

DECADÊNCIA PEQUENO BURGUESA


Pois é, os pequeno burgueses que há mais de três décadas têm alimentado os  partidos do arco, e agora sentem o cerco ao seu salário e reforma. Pois é, agora reclamam em voz baixa, para que o eco não chegue muito longe. Pois é, preconceito político/partidário, frustração, revolta silenciosa, mas não aprendem... Em próximas eleições tornam a dar-lhe o seu aval, porque dizem entre eles,"vamos votar em quem?", e eles, os cães que não conhecem dono continuam a cercar as suas reformas, salários, subsídios de férias e natal, direito ao acesso à saúde e educação. Já não se pode trocar de carro, fazer umas fériazitas no estrangeiro, pôr os filhos a estudar nos colégios privados, mostrar na rua alto estatuto social. E vêem, lêem, ouvem, tomam conhecimento que os nossos impostos não resolvem défice nenhum, vão parar ao poço dos banqueiros, onde só os próprios têm acesso, e mesmo assim continuam a dar-lhe a vantagem. Depois murmuram baixinho de modo que alguém ouça, porque têm medo que "alguém" possa captar o som revoltoso e envergonhado. Têm vontade de gritar bem alto mas não querem, porque nem todos podem ouvir o ribombar da sua revolta...
Eles, os cães esfomeados que traem o dono, afirmam que só não muda quem é burro, e vós, gostais de continuar a ser burros???
(Quem achar não ter cabeça para esta carapuça, não a enfie...)

O ESQUECIMENTO

Circula nas redes sociais a notícia sobre o "esquecimento" do BES, na pessoa do seu dirigente máximo, de pagar ao fisco 8,5 milhões de euros. Não tendo entretanto havido qualquer desmentido,  (até ao momento nada se ouviu ) presume-se que a notícia é mesmo verdadeira. Isto só pode acontecer num País das bananas, e cada dia que passa mais claro vai ficando quem são os verdadeiros donos da economia de Portugal. Eles sacam aos seus clientes diariamente em taxas, comissões disto e daquilo; eles desfalcam, desviam, em seu próprio beneficio, em suma fazem o que querem e, como se não bastasse, quando se sentem aflitos sabem a quem recorrer.  Ao estado pela mão dos governos constituídos por PS/PSD/CDS! É claro que os corruptos e vigaristas quando se metem nelas já têm antecipadamente tudo pensado e preparado para o que der e vier. Contam com o estado para os salvar da falência e contam com o sistema de (in)-justiça para os poupar doutras eventualidades. Este País está efectivamente transformado num autentico circo do faz de conta...!
Sobre uma presidente de câmara que pediu a reforma a que legalmente tem direito no exercício das funções publicas que tem exercido, houve notícias por vários dias e para todos os gostos. Um caso destes sobre um hipotético "esquecimento" de pagar 8,5 milhões de euros em impostos, passa ao lado do comum cidadão. A comunicação social dominante pouco ou nada noticiou, ou seja, com o BES nada se passou. Mesmo assim fosse este o mal maior!
Qualquer cidadão que se esqueça de pagar, nem que sejam 5 euros ao estado, em pouco tempo recebe em casa uma carta registada com ameaça de penhora, e, o mais certo é que esta dívida passe a custar o triplo ou mais, em juros  e coimas. Ora, se houvesse justiça e um estado de bem que tratasse todos por igual, o BES teria no mínimo, que ser imediatamente investigado criminalmente, sendo certo que os "esquecimentos" sobre os impostos não ficariam por aqui. Ter-se-ia que remexer muita papelada de anos anteriores.
O que terá levado o próprio R. Salgado a denunciar a falta, medo de algum farejo mais atrevido fora de controle...? Se esse "esquecimento" se refere apenas a um ano fiscal, e os anteriores? O sr R. Salgado que não pense que todos os portugueses são ingénuos...!!!
Com governos da natureza dos que temos tido nas ultimas décadas, os banqueiros tudo podem fazer que nada lhes acontece, a não ser uns resgates de salvação. O povo que trabalha, paga impostos, que o dinheiro não lhe chega para os cuidados de saúde, para uma alimentação condigna e de seus filhos, que cai no desemprego e fica sem condições mínimas de sobrevivência, tudo é retirado em nome das troikarias. E ainda por cima é acusado de ser responsável pelo endividamento do País. APRE QUE É DEMAIS!!!

 

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A URGÊNCIA QUE SE IMPÕE AO PAÍS

Ao desfolhar um jornal nacional deparo-me com as declarações dum psiquiatra afirmando que o aumento do numero de pessoas que se vem suicidando, tem relação directa com a situação de crise imposta à população. Este problema é de facto uma triste realidade, entre outras.
Importante também o facto dos números sobre a mortalidade infantil serem dos mais baixos da Europa, resultado da eficiência, técnicas, competência e dedicação de muitos dos nossos profissionais de saúde.
Quanto ao aumento do numero de suicídios, o sistema de saúde não os poderá evitar só por si. Já no que respeita à mortalidade infantil, com o agravamento das condições de vida das populações e do acesso aos cuidados de saúde, este factor pode, a breve trecho entrar em regressão. A verificar-se esta situação, seria muito negativo para a população em geral, mas sobretudo para a credibilidade do nosso Serviço Nacional de Saúde.
Dispomos também dum sistema de educação nacional que, apesar de alguma evolução e alguma possibilidade de acesso a cursos técnicos e superiores por parte de jovens com poucas ou nenhumas possibilidades económicas, ainda deixa muito a desejar relativamente às promessas dos sucessivos governos  e daquilo que seria desejável, tendo em conta os níveis de ensino e preparação de jovens doutros países da Europa, na qual estamos inseridos. (podem alguns questionar, mas afinal o que entende esta pessoa destes assuntos? Claro que não está por dentro e não será preciso estar!  São muitas as noticias, debates, entrevistas, que vemos e lemos nos diversos órgãos de comunicação social por parte de especialistas na matéria, o que permite tomar conhecimento de realidades, não falando já das conversas pessoais com profissionais e estudantes da nossa área de convivência e com conhecimento de causa)

Depois do exposto e tendo em conta o rumo político traçado pelo governo chefiado por P. Coelho, PSD/CDS, diríamos que, com o empobrecimento geral do povo propositadamente levado às ultimas e miseráveis consequências, com muitos casos conhecidos de famílias desesperadas sem trabalho, sem ajudas de ninguém, sem pão para comer e dar aos filhos, a perda da casa; pequenos e médios empresários que, por força das dificuldades impostas a todos os níveis, perderam tudo e hoje vivem na miséria, por isso não é de espantar o aumento do numero de suicídios.
Não é de admirar que a todo o momento a taxa de mortalidade infantil suba.
Não é de admirar que a esperança de vida encurte por falta de condições económicas de acesso aos cuidados de saúde, à protecção e cuidados na velhice, na alimentação, etc.
Não é de admirar que os estudantes deixem de entrar nas escolas superiores, outros vão desistindo, porque os pais não têm condições de apoio, as propinas aumentam, as bolsas de estudo são reduzidas ou, por  falta dum qualquer documento burocrático que antes não era exigido, são simplesmente cortadas. São inúmeras as situações que aqui se podiam explanar, mas, estas são suficientes para caracterizar o estado a que os diversos governantes nos conduziram.
Agora, pergunta-se a P. Coelho e ao seu governo, (pergunta legitimamente extensiva aos dirigentes do PS por não estarem isentos de iguais e anteriores culpas na ruína do País) é com o povo desesperado e completamente desmotivado, é com o povo doente, com instrução escolar deficiente ou inexistência dela  que quer resolver o problema do País? Talvez eles saibam que não é assim, mas é assim que querem; são essas as ordens que recebem dos credores, é o seu fanatismo ideológico, porque o seu objectivo claro é de facto pôr o povo a pão e água, aterrorizá-lo, e assim melhor domínio psicológico sobre o "rebanho". Porque eles querem saúde , escolas, lugares dourados, só para ricos, fazendo dos outros escravos. Porque dizem que o estado social é insustentável, que não há dinheiro que chegue, quem quiser regalias que as pague, (àqueles que já estão reformados e descontaram uma vida para um fim para uma recta final mais feliz e agora lhes é roubado) tudo em nome do capital financeiro internacional, troika. Mas há sempre dinheiro para os  gastos do estado em beneficio deles, dos amigos da família. Nunca faltam uns milhões de euros para alimentar os especuladores da banca, como foi o caso recente do Banif.
Ainda há quem seja favorável à continuação deste governo demoníaco que destrói o País, que inquina o futuro da vida de gerações de seres humanos. Ainda há quem ache não haver ninguém neste momento com capacidade para os substituir, que eleições antecipadas são mais um custo pata o País. Pois, e se em vez de darem o beneficio da dúvida a esta "garotada" do governo, com provas negativas de governação nunca vistas, olhassem a realidade e dessem um contributo para retirar do poder o verdadeiro mal da Nação? Nada mais urgente neste momento dramático...!!!

Luis Cardeira

domingo, 13 de janeiro de 2013

AS VERDADES DO CONTRA.


Têm sido inúmeras as vezes em que se ouvem tantos e tantos políticos e cidadãos comuns, afirmar que o PCP está sempre do contra. Nem sempre assim terá sido, mas, as vezes que terá aprovado positivamente alguma lei, serão tão poucas que o respectivo conhecimento não chega certamente ao grande publico. Por um lado este não o procura por puro desinteresse pelas coisas da política, por outro também não interessa à comunicação social dominante.
Convenhamos que a publicidade negativa em relação às tomadas de decisão do PCP, quer seja na Assembleia da Republica quer seja no poder local, tem sempre o mesmo objectivo: tentar menosprezar e fazer crer aos cidadãos que o PCP está na vida política com intenções destrutivas e nunca o contrário. Para quem anda desatento ou simplesmente se abstrai dos acontecimentos políticos, (se há áreas da vida dum País em que o povo devia dar mais atenção, sem duvida que a política é a primeira delas, pois, é na política que são decididos os destinos das nossas vidas, sendo a nossa vida mais importante que todos os futebóis, telenovelas, casas dos segredos, etc., etc...) não dá conta do resultado de todas as decisões tomadas, quer seja da posição do PCP, quer seja da posição dos outros partidos, PS/PSD/CDS em relação às respectivas  decisões. Assim, só quando nos dirigimos aos estabelecimentos de produtos alimentares, domésticos e afins, a instituições publicas e privadas para adquirir os produtos e serviços essenciais à vida quotidiana, as pessoas se lamentam que tudo está caríssimo, que trabalharam uma vida inteira à espera dum fim de vida risonho, com a reforma a que tem direito e agora tudo nos é retirado em nome dos mais altos "valores" da nação. É aqui que reside o essencial da questão: o PCP foi, é e continua a ser do contra...claro que sim, contra a subida dos impostos e consequente subida do preço dos bens essenciais, contra a subida das taxas moderadoras nos serviços de saúde, contra todas as dificuldades impostas à maioria dos estudantes para que desistam da escola, ( pretexto para despedir não sei quantos mil professores e só os filhos dos ricos ficam com direito a estudar) contra os cortes nos salários, nas pensões, nos 13º e 14º mês, subsidio de desemprego, etc., etc... Por outro lado não falta dinheiro para os salários e pensões milionários dos políticos, assessores, administradores de empresas publicas, ppp's e para os gananciosos da banca, caso BPN, BPP e mais recentemente o Banif.
É contra todas estas injustiças, protagonizadas ao longo do tempo pelo PS/PSD/CDS que o PCP tem estado contra. Quer se goste quer não deste partido, a realidade é esta, e, para quem tiver um pouco de bom senso, com toda a razão.
A verdade dos contras do PCP aí está e o que ainda aí vem, pela mão, agora de P. Coelho e seu grupo de fanáticos sem qualquer sensibilidade humana.


Luis Cardeira

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

RELATÓRIO DA SUBMISSÃO

A propósito do tal relatório pedido pelo governo português ao FMI.
Este pedido não passa duma estratégia do governo português para liquidar o que ainda resta do estado social. Sabendo de antemão que as medidas bombásticas de austeridade com efeitos para 2013 não vão surtir o efeito propagandeado, antes pelo contrário, vão agravar tudo o que já estava agravado: as condições de vida da população em geral, trata-se de mais uma jogada do governo para enganar os portugueses e levá-los a aceitar a nova dose já prevista nas suas mentes fanáticas, desculpando-se que é o FMI que impõe, e contra isso nada a fazer. É desta forma subtil que anteriores governos, como por exemplo o de Sócrates, "sugeria" ao governador do banco de Portugal que viesse indicar as medidas a tomar, iludindo assim os mais incautos que não se trata de iniciativas do governo, visto que, nem é o governador do banco Portugal nem o FMI que estão sujeitos a desgaste e a eleições...
Não é por acaso que esse tal Moedas, secretário de estado das finanças, (pelos vistos com ligações perigosas à alta finança mundial, " http://soproleve.blogspot.pt/2012/07/sabem-mesmo-quem-e-carlos-moedas.html") veio de imediato elogiar e apoiar o relatório do FMI. A avaliar por esta e outras ligações de membros ou colaboradores (bem pagos) deste governo a essas organizações mafiosas da alta finança internacional, poucas duvidas restam que está em marcha um autentico golpe de estado em Portugal, para colocar o povo numa situação de escravidão, ficando sujeito aos ditames e à manipulação da pior espécie de mafiosos mundiais.
No meio deste cenário temos um partido dito socialista, a agir na sombra e a fazer de conta que é oposição, esperando que sejam outros a derrubar o governo ou que caia por ele próprio, na mira de ocupar o poder como hienas esfomeadas, limitando-se apenas a dar seguimento à "papinha" deixada pelos actuais governantes. Depois, com se nada tivessem a ver com esta política de ruína total do País, vêm dizer-nos que foi a herança do governo anterior, tal como tem feito Passos Coelho e o resto da camarilha. Tão diferentes e tão iguais quando se trata de espoliar o erário publico em nome da democracia e do povo. Também as micro, pequenas e médias empresas são vitimas desta gentalha sem escrúpulos.
Tomar consciência desta  triste realidade e agir no sentido de destruir o poder instalado pelos três partidos PS/PSD/CDS, é uma urgência.

Luis Cardeira