Como sempre, e agora pela mão de António J. Seguro, o PS igual a si próprio, se não pior. Lá vão saindo umas patetices opositoras contra o governo, porque nestas coisas de estar fora da governação convém nunca estar calado, e o povo sempre gosta de ouvir palavras encantadoras mesmo que essas palavras sejam para consumir e deitar fora e não tenham qualquer tradução prática.
Como é de esperar de qualquer oposição, também A.J. Seguro tem criticado veementemente as diversas medidas de austeridade, usando para as designar, expressões fortes usadas por tantos outros opositores e individualidades. Em análise às diversas declarações de Seguro contra o governo, qualquer cidadão as interpreta como reais intenções do seu autor, e, caso estivesse no poder não as aplicaria. Outra coisa não se depreende!!! O absurdo da questão vem a propósito da sua ultima entrevista à TSF, perante a pergunta do jornalista, caso fosse governo se baixaria os impostos: respondeu que não estava em condições de baixar a carga fiscal. Que esperar então dum político que diz não aceitar a destruição do estado social e aceita a sua destruição,
que diz estar contra as medidas de austeridade e permite que se vão implementando,
que critica os sacrifícios do custe o que custar e nada faz para evitar que o povo seja cada vez mais sacrificado? Eis as contradições de quem está na oposição a fazer de conta que é de esquerda e defende os mais desprotegidos e, na prática, o seu contrário. Temos como exemplo recente mais uma abstenção "violenta" que permite o não aumento do salário mínimo nacional. Se esteve (ou está) contra tantas medidas de austeridade que continuam a agravar a situação económica do País e põem o povo a pão e água, porque razão as não eliminaria caso estivesse a governar??? Haja decência política sr Seguro!!!
Sr A. J. Seguro, deixe-se de fantasias para iludir o povo, cujo já foi iludido vezes de mais ao longo das ultimas décadas!!! O povo começa a perceber ao lado de quem o seu PS está e sempre esteve. Não do lado de quem honestamente ganha a vida com todas as dificuldades decorrentes dos sacrifícios inimagináveis neste século XXI, mas do lado de toda a elite de poderosos e golpistas da alta finança, como exemplo confirmado da nacionalização dos prejuízos do BPN, pelo governo de Sócrates, então apoiado por V/ Exa.
Portugal e os portugueses dispensam políticos como A. J. Seguro, são mais do mesmo. Portugal e os portugueses precisam, querem e desejam um corte com esta política, de alguém com coragem para enfrentar as troikas, dizer-lhes sem medo, cara-a-cara, que o seu povo rejeita as suas políticas, que clama por justiça limpa de "impurezas", que quer o desenvolvimento económico. Isto não é uma qualquer empresa que despede trabalhadores e se desloca para outras zonas do globo em busca de melhor e mais rentável exploração. Somos uma nação, dispomos de forças armadas, constituída por cerca de 10 milhões de seres humanos que não estão dispostos a sujeitar-se aos ditames dum capitalismo explorador, soberbo e desumano.
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