segunda-feira, 23 de junho de 2014

LIBERDADE, DIGNIDADE E INJUSTIÇA!

Toda a gente fala e preza a liberdade, a sua liberdade, que pode não ser a liberdade dos outros.  
Será a liberdade algo indiviso e universal, ou cada um tem e quer a sua própria liberdade?

Eu quero a liberdade de não ser desempregado.
Quero a liberdade dum salário justo.
Quero a liberdade de acesso a um SNS que me mantenha saudável.
Quero a liberdade de acesso a qualquer nível de ensino de qualidade.
Mas também quero liberdade para contribuir condignamente.
Quero a liberdade de exprimir tudo o que sinto, com respeito e disciplina.
Quero a liberdade de respeitar o meu semelhante, desde que ele seja provido da mesma liberdade.
Quero ter liberdade de reunir e associar.
Quero apenas a liberdade fundamental que dignifica o ser humano enquanto tal.
E também quero envelhecer livremente feliz!

Mas não preciso de liberdade para roubar, corromper, mentir, ludibriar, ultrajar, assassinar, nem para passar por cima de alguém.  
Não interessa se sou operário, mineiro, pescador ou agricultor. Não interessa se sou doutor, engenheiro, arquitecto ou político, sou apenas um ser humano igual, com sentimentos, emoções, desejos e ambições, que está obrigado ao respeito pela dignidade dos outros.

A liberdade não é uma só!  Sim, porque há os que lutam pela liberdade de mentir, corromper, roubar, injustiçar, burlar, desrespeitar, ultrapassar, reprimir, condicionar, etc., etc...  Afinal que liberdade é esta...???!!!

A liberdade requer direitos e deveres, dignidade, disciplina, respeito, justiça e igualdade de oportunidades!!! Esta é a liberdade porque luto, outros lutam pela outra.  
Há pelo menos duas liberdades, antagónicas, que não coexistem pacificamente.  Uma reprime e condiciona a outra!  A minha há muito que foi escolhida! E tu, já escolheste a tua??? 

Luis Cardeira

sábado, 21 de junho de 2014

A SITUAÇÃO UCRANIANA E O FUTURO DA EUROPA.


Existirão porventura muitos cidadãos bem intencionados que acham que o actual poder (ilegítimo) da Ucrânia não é de carácter nazi-fascista. Até acham que os chamados pró-russos é que são os maus, só porque as suas afinidades históricas estão mais próximas da Rússia, mas nem por isso são menos ucranianos que os outros.  Quer isto dizer que há muito bons cidadãos que aceitam com passividade solene e sem critica, um poder que poderá criar raízes mais profundas e resvalar mais tarde, senão mais cedo que o imaginável, para nova guerra à escala europeia ou mesmo mundial. É costume dizer-se que "quem te avisa teu amigo é"! Poderá nem sempre ser assim, mas vale sempre pensar no assunto, não vá o diabo tecê-las e depois seja tarde para o arrependimento.  Prever e precaver é sempre uma boa forma de evitar o indesejável!  Se transportarmos isto para a política portuguesa relativamente à UE (CEE) e respectivo euro, (não só) verificamos que alguém alertou o povo em devido tempo, tendo sido na altura negligenciado,  prevalecendo nas mentes da grande massa popular a opinião daqueles que posteriormente foram os grandes protagonistas que descaradamente transformaram o País numa coutada de miséria para a maioria e de concentração de riqueza opulenta para alguns. Mas sempre à custa daqueles que acreditaram, e muitos até que ainda não se convenceram!

Falar naqueles que manifestamente se identificam com tais ideologias, é pura perda de tempo, porque no seu intimo existirá apenas o "eu" e a propensão cínica e diabólica para a violência contra os povos humildes, com vista ao poder dominantemente absoluto e antidemocrático.

Posto isto, nunca é demais que cada cidadão de boa fé ponha em evidencia qualquer alerta que à partida lhes possa parecer um acto de puro extremismo ideológico.  

Que todos aprendemos com os erros do passado, assegurando o presente e viabilizando o futuro!!! 

Luis Cardeira