terça-feira, 22 de janeiro de 2013

PS DE A. J. SEGURO, MAIS DO MESMO.

Como sempre, e agora pela mão de António J. Seguro, o PS igual a si próprio, se não pior. Lá vão saindo umas patetices opositoras contra o governo, porque nestas coisas de estar fora da governação convém nunca estar calado, e o povo sempre gosta de ouvir palavras encantadoras mesmo que essas palavras sejam para consumir e deitar fora e não tenham qualquer tradução prática.
Como é de esperar de qualquer oposição, também A.J. Seguro tem criticado veementemente as diversas medidas de austeridade, usando para as designar, expressões fortes usadas por tantos outros opositores e individualidades. Em análise às diversas declarações de Seguro contra o governo, qualquer cidadão as interpreta como reais intenções do seu autor, e, caso estivesse no poder não as aplicaria. Outra coisa não se depreende!!! O absurdo da questão vem a propósito da sua ultima entrevista à TSF, perante a pergunta do jornalista, caso fosse governo se baixaria os impostos: respondeu que não estava em condições de baixar a carga fiscal. Que esperar então dum político que diz não aceitar a destruição do estado social e aceita a sua destruição,
que diz estar contra as medidas de austeridade e permite que se vão implementando,
que critica os sacrifícios do custe o que custar e nada faz para evitar que o povo seja cada vez mais sacrificado? Eis as contradições de quem está na oposição a fazer de conta que é de esquerda e defende os mais desprotegidos e, na prática, o seu contrário. Temos como exemplo recente mais uma abstenção "violenta" que permite o não aumento do salário mínimo nacional.   Se esteve (ou está) contra tantas medidas de austeridade que continuam a agravar a situação económica do País e põem o povo a pão e água, porque razão as não eliminaria caso estivesse a governar??? Haja decência política sr Seguro!!!
Sr A. J. Seguro, deixe-se de fantasias para iludir o povo, cujo já foi iludido vezes de mais ao longo das ultimas décadas!!! O povo começa a perceber ao lado de quem o seu PS está e sempre esteve. Não do lado de quem honestamente ganha a vida com todas as dificuldades decorrentes dos sacrifícios inimagináveis  neste século XXI, mas do lado de toda a elite de poderosos e golpistas da alta finança, como exemplo confirmado da nacionalização dos prejuízos do BPN, pelo governo de Sócrates, então apoiado por V/ Exa.
Portugal e os portugueses dispensam políticos como A. J. Seguro, são mais do mesmo. Portugal e os portugueses precisam, querem e desejam um corte com esta política, de alguém com coragem para enfrentar as troikas, dizer-lhes sem medo, cara-a-cara, que o seu povo rejeita as suas políticas, que clama por justiça limpa de "impurezas", que quer o desenvolvimento económico.  Isto não é uma qualquer empresa que despede trabalhadores e se desloca para outras zonas do globo em busca de melhor e mais rentável exploração. Somos uma nação, dispomos de forças armadas, constituída por cerca de 10 milhões de seres humanos que não estão dispostos a sujeitar-se aos ditames dum capitalismo explorador, soberbo e desumano. 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

DECADÊNCIA PEQUENO BURGUESA


Pois é, os pequeno burgueses que há mais de três décadas têm alimentado os  partidos do arco, e agora sentem o cerco ao seu salário e reforma. Pois é, agora reclamam em voz baixa, para que o eco não chegue muito longe. Pois é, preconceito político/partidário, frustração, revolta silenciosa, mas não aprendem... Em próximas eleições tornam a dar-lhe o seu aval, porque dizem entre eles,"vamos votar em quem?", e eles, os cães que não conhecem dono continuam a cercar as suas reformas, salários, subsídios de férias e natal, direito ao acesso à saúde e educação. Já não se pode trocar de carro, fazer umas fériazitas no estrangeiro, pôr os filhos a estudar nos colégios privados, mostrar na rua alto estatuto social. E vêem, lêem, ouvem, tomam conhecimento que os nossos impostos não resolvem défice nenhum, vão parar ao poço dos banqueiros, onde só os próprios têm acesso, e mesmo assim continuam a dar-lhe a vantagem. Depois murmuram baixinho de modo que alguém ouça, porque têm medo que "alguém" possa captar o som revoltoso e envergonhado. Têm vontade de gritar bem alto mas não querem, porque nem todos podem ouvir o ribombar da sua revolta...
Eles, os cães esfomeados que traem o dono, afirmam que só não muda quem é burro, e vós, gostais de continuar a ser burros???
(Quem achar não ter cabeça para esta carapuça, não a enfie...)

O ESQUECIMENTO

Circula nas redes sociais a notícia sobre o "esquecimento" do BES, na pessoa do seu dirigente máximo, de pagar ao fisco 8,5 milhões de euros. Não tendo entretanto havido qualquer desmentido,  (até ao momento nada se ouviu ) presume-se que a notícia é mesmo verdadeira. Isto só pode acontecer num País das bananas, e cada dia que passa mais claro vai ficando quem são os verdadeiros donos da economia de Portugal. Eles sacam aos seus clientes diariamente em taxas, comissões disto e daquilo; eles desfalcam, desviam, em seu próprio beneficio, em suma fazem o que querem e, como se não bastasse, quando se sentem aflitos sabem a quem recorrer.  Ao estado pela mão dos governos constituídos por PS/PSD/CDS! É claro que os corruptos e vigaristas quando se metem nelas já têm antecipadamente tudo pensado e preparado para o que der e vier. Contam com o estado para os salvar da falência e contam com o sistema de (in)-justiça para os poupar doutras eventualidades. Este País está efectivamente transformado num autentico circo do faz de conta...!
Sobre uma presidente de câmara que pediu a reforma a que legalmente tem direito no exercício das funções publicas que tem exercido, houve notícias por vários dias e para todos os gostos. Um caso destes sobre um hipotético "esquecimento" de pagar 8,5 milhões de euros em impostos, passa ao lado do comum cidadão. A comunicação social dominante pouco ou nada noticiou, ou seja, com o BES nada se passou. Mesmo assim fosse este o mal maior!
Qualquer cidadão que se esqueça de pagar, nem que sejam 5 euros ao estado, em pouco tempo recebe em casa uma carta registada com ameaça de penhora, e, o mais certo é que esta dívida passe a custar o triplo ou mais, em juros  e coimas. Ora, se houvesse justiça e um estado de bem que tratasse todos por igual, o BES teria no mínimo, que ser imediatamente investigado criminalmente, sendo certo que os "esquecimentos" sobre os impostos não ficariam por aqui. Ter-se-ia que remexer muita papelada de anos anteriores.
O que terá levado o próprio R. Salgado a denunciar a falta, medo de algum farejo mais atrevido fora de controle...? Se esse "esquecimento" se refere apenas a um ano fiscal, e os anteriores? O sr R. Salgado que não pense que todos os portugueses são ingénuos...!!!
Com governos da natureza dos que temos tido nas ultimas décadas, os banqueiros tudo podem fazer que nada lhes acontece, a não ser uns resgates de salvação. O povo que trabalha, paga impostos, que o dinheiro não lhe chega para os cuidados de saúde, para uma alimentação condigna e de seus filhos, que cai no desemprego e fica sem condições mínimas de sobrevivência, tudo é retirado em nome das troikarias. E ainda por cima é acusado de ser responsável pelo endividamento do País. APRE QUE É DEMAIS!!!

 

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A URGÊNCIA QUE SE IMPÕE AO PAÍS

Ao desfolhar um jornal nacional deparo-me com as declarações dum psiquiatra afirmando que o aumento do numero de pessoas que se vem suicidando, tem relação directa com a situação de crise imposta à população. Este problema é de facto uma triste realidade, entre outras.
Importante também o facto dos números sobre a mortalidade infantil serem dos mais baixos da Europa, resultado da eficiência, técnicas, competência e dedicação de muitos dos nossos profissionais de saúde.
Quanto ao aumento do numero de suicídios, o sistema de saúde não os poderá evitar só por si. Já no que respeita à mortalidade infantil, com o agravamento das condições de vida das populações e do acesso aos cuidados de saúde, este factor pode, a breve trecho entrar em regressão. A verificar-se esta situação, seria muito negativo para a população em geral, mas sobretudo para a credibilidade do nosso Serviço Nacional de Saúde.
Dispomos também dum sistema de educação nacional que, apesar de alguma evolução e alguma possibilidade de acesso a cursos técnicos e superiores por parte de jovens com poucas ou nenhumas possibilidades económicas, ainda deixa muito a desejar relativamente às promessas dos sucessivos governos  e daquilo que seria desejável, tendo em conta os níveis de ensino e preparação de jovens doutros países da Europa, na qual estamos inseridos. (podem alguns questionar, mas afinal o que entende esta pessoa destes assuntos? Claro que não está por dentro e não será preciso estar!  São muitas as noticias, debates, entrevistas, que vemos e lemos nos diversos órgãos de comunicação social por parte de especialistas na matéria, o que permite tomar conhecimento de realidades, não falando já das conversas pessoais com profissionais e estudantes da nossa área de convivência e com conhecimento de causa)

Depois do exposto e tendo em conta o rumo político traçado pelo governo chefiado por P. Coelho, PSD/CDS, diríamos que, com o empobrecimento geral do povo propositadamente levado às ultimas e miseráveis consequências, com muitos casos conhecidos de famílias desesperadas sem trabalho, sem ajudas de ninguém, sem pão para comer e dar aos filhos, a perda da casa; pequenos e médios empresários que, por força das dificuldades impostas a todos os níveis, perderam tudo e hoje vivem na miséria, por isso não é de espantar o aumento do numero de suicídios.
Não é de admirar que a todo o momento a taxa de mortalidade infantil suba.
Não é de admirar que a esperança de vida encurte por falta de condições económicas de acesso aos cuidados de saúde, à protecção e cuidados na velhice, na alimentação, etc.
Não é de admirar que os estudantes deixem de entrar nas escolas superiores, outros vão desistindo, porque os pais não têm condições de apoio, as propinas aumentam, as bolsas de estudo são reduzidas ou, por  falta dum qualquer documento burocrático que antes não era exigido, são simplesmente cortadas. São inúmeras as situações que aqui se podiam explanar, mas, estas são suficientes para caracterizar o estado a que os diversos governantes nos conduziram.
Agora, pergunta-se a P. Coelho e ao seu governo, (pergunta legitimamente extensiva aos dirigentes do PS por não estarem isentos de iguais e anteriores culpas na ruína do País) é com o povo desesperado e completamente desmotivado, é com o povo doente, com instrução escolar deficiente ou inexistência dela  que quer resolver o problema do País? Talvez eles saibam que não é assim, mas é assim que querem; são essas as ordens que recebem dos credores, é o seu fanatismo ideológico, porque o seu objectivo claro é de facto pôr o povo a pão e água, aterrorizá-lo, e assim melhor domínio psicológico sobre o "rebanho". Porque eles querem saúde , escolas, lugares dourados, só para ricos, fazendo dos outros escravos. Porque dizem que o estado social é insustentável, que não há dinheiro que chegue, quem quiser regalias que as pague, (àqueles que já estão reformados e descontaram uma vida para um fim para uma recta final mais feliz e agora lhes é roubado) tudo em nome do capital financeiro internacional, troika. Mas há sempre dinheiro para os  gastos do estado em beneficio deles, dos amigos da família. Nunca faltam uns milhões de euros para alimentar os especuladores da banca, como foi o caso recente do Banif.
Ainda há quem seja favorável à continuação deste governo demoníaco que destrói o País, que inquina o futuro da vida de gerações de seres humanos. Ainda há quem ache não haver ninguém neste momento com capacidade para os substituir, que eleições antecipadas são mais um custo pata o País. Pois, e se em vez de darem o beneficio da dúvida a esta "garotada" do governo, com provas negativas de governação nunca vistas, olhassem a realidade e dessem um contributo para retirar do poder o verdadeiro mal da Nação? Nada mais urgente neste momento dramático...!!!

Luis Cardeira

domingo, 13 de janeiro de 2013

AS VERDADES DO CONTRA.


Têm sido inúmeras as vezes em que se ouvem tantos e tantos políticos e cidadãos comuns, afirmar que o PCP está sempre do contra. Nem sempre assim terá sido, mas, as vezes que terá aprovado positivamente alguma lei, serão tão poucas que o respectivo conhecimento não chega certamente ao grande publico. Por um lado este não o procura por puro desinteresse pelas coisas da política, por outro também não interessa à comunicação social dominante.
Convenhamos que a publicidade negativa em relação às tomadas de decisão do PCP, quer seja na Assembleia da Republica quer seja no poder local, tem sempre o mesmo objectivo: tentar menosprezar e fazer crer aos cidadãos que o PCP está na vida política com intenções destrutivas e nunca o contrário. Para quem anda desatento ou simplesmente se abstrai dos acontecimentos políticos, (se há áreas da vida dum País em que o povo devia dar mais atenção, sem duvida que a política é a primeira delas, pois, é na política que são decididos os destinos das nossas vidas, sendo a nossa vida mais importante que todos os futebóis, telenovelas, casas dos segredos, etc., etc...) não dá conta do resultado de todas as decisões tomadas, quer seja da posição do PCP, quer seja da posição dos outros partidos, PS/PSD/CDS em relação às respectivas  decisões. Assim, só quando nos dirigimos aos estabelecimentos de produtos alimentares, domésticos e afins, a instituições publicas e privadas para adquirir os produtos e serviços essenciais à vida quotidiana, as pessoas se lamentam que tudo está caríssimo, que trabalharam uma vida inteira à espera dum fim de vida risonho, com a reforma a que tem direito e agora tudo nos é retirado em nome dos mais altos "valores" da nação. É aqui que reside o essencial da questão: o PCP foi, é e continua a ser do contra...claro que sim, contra a subida dos impostos e consequente subida do preço dos bens essenciais, contra a subida das taxas moderadoras nos serviços de saúde, contra todas as dificuldades impostas à maioria dos estudantes para que desistam da escola, ( pretexto para despedir não sei quantos mil professores e só os filhos dos ricos ficam com direito a estudar) contra os cortes nos salários, nas pensões, nos 13º e 14º mês, subsidio de desemprego, etc., etc... Por outro lado não falta dinheiro para os salários e pensões milionários dos políticos, assessores, administradores de empresas publicas, ppp's e para os gananciosos da banca, caso BPN, BPP e mais recentemente o Banif.
É contra todas estas injustiças, protagonizadas ao longo do tempo pelo PS/PSD/CDS que o PCP tem estado contra. Quer se goste quer não deste partido, a realidade é esta, e, para quem tiver um pouco de bom senso, com toda a razão.
A verdade dos contras do PCP aí está e o que ainda aí vem, pela mão, agora de P. Coelho e seu grupo de fanáticos sem qualquer sensibilidade humana.


Luis Cardeira

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

RELATÓRIO DA SUBMISSÃO

A propósito do tal relatório pedido pelo governo português ao FMI.
Este pedido não passa duma estratégia do governo português para liquidar o que ainda resta do estado social. Sabendo de antemão que as medidas bombásticas de austeridade com efeitos para 2013 não vão surtir o efeito propagandeado, antes pelo contrário, vão agravar tudo o que já estava agravado: as condições de vida da população em geral, trata-se de mais uma jogada do governo para enganar os portugueses e levá-los a aceitar a nova dose já prevista nas suas mentes fanáticas, desculpando-se que é o FMI que impõe, e contra isso nada a fazer. É desta forma subtil que anteriores governos, como por exemplo o de Sócrates, "sugeria" ao governador do banco de Portugal que viesse indicar as medidas a tomar, iludindo assim os mais incautos que não se trata de iniciativas do governo, visto que, nem é o governador do banco Portugal nem o FMI que estão sujeitos a desgaste e a eleições...
Não é por acaso que esse tal Moedas, secretário de estado das finanças, (pelos vistos com ligações perigosas à alta finança mundial, " http://soproleve.blogspot.pt/2012/07/sabem-mesmo-quem-e-carlos-moedas.html") veio de imediato elogiar e apoiar o relatório do FMI. A avaliar por esta e outras ligações de membros ou colaboradores (bem pagos) deste governo a essas organizações mafiosas da alta finança internacional, poucas duvidas restam que está em marcha um autentico golpe de estado em Portugal, para colocar o povo numa situação de escravidão, ficando sujeito aos ditames e à manipulação da pior espécie de mafiosos mundiais.
No meio deste cenário temos um partido dito socialista, a agir na sombra e a fazer de conta que é oposição, esperando que sejam outros a derrubar o governo ou que caia por ele próprio, na mira de ocupar o poder como hienas esfomeadas, limitando-se apenas a dar seguimento à "papinha" deixada pelos actuais governantes. Depois, com se nada tivessem a ver com esta política de ruína total do País, vêm dizer-nos que foi a herança do governo anterior, tal como tem feito Passos Coelho e o resto da camarilha. Tão diferentes e tão iguais quando se trata de espoliar o erário publico em nome da democracia e do povo. Também as micro, pequenas e médias empresas são vitimas desta gentalha sem escrúpulos.
Tomar consciência desta  triste realidade e agir no sentido de destruir o poder instalado pelos três partidos PS/PSD/CDS, é uma urgência.

Luis Cardeira