terça-feira, 10 de abril de 2018

AINDA AS ARMAS QUÍMICAS NA SÍRIA.

Quando nos é servida uma refeição recentemente inventada, o primeiro gesto é provar, analisando o sabor, através das glândulas gustativas. Isto é mais ou menos, (ou devia ser) o que se passa com as noticias que nos vão servindo dia-a-dia. Não significa de todo que os meios de comunicação mintam, mas a forma como constroem as noticias, e, sobretudo a divulgação em massa de declarações mentirosas, ou pelo menos sem provas evidentes.
Uns acham que são os sírios os responsáveis pelo assassinato de civis com armas químicas, porque a campanha massiva foi feita, e uma mentira muitas vezes divulgada, a curto prazo, acaba por se tomar como verdade na mente dos menos informados, não se dando ao cuidado de pensar um pouco, questionando.
Analisemos então. Supondo que os inimigos das autoridades sírias são os grupos terroristas treinados e armados pelos países ocidentais que mais fazem propaganda anti-síria/russa, que vantagem teriam essas autoridades em usar armas químicas contra os civis (?), quando na realidade não se ouve noticia da morte de elementos terroristas causada por essas mesmas armas e a viverem no mesmo espaço, Dá que pensar! Em situações anteriores semelhantes, fez-se a propaganda mas nunca se chegou a saber de verdade quem utilizou as armas químicas, porquê? Estiveram lá equipas a investigar. No caso presente foram os russos a tomar a iniciativa duma investigação com equipa de peritos internacionais. E porque não foram os ocidentais os primeiros a procurar provas, com investigação isenta??? Pois!
De referir que não estou, nem quero aqui defender ninguém em especial, mas sim a verdade dos factos. Por isso é que penso no assunto/s e procuro respostas credíveis, através dos dados disponíveis e da própria história.
LC

segunda-feira, 9 de abril de 2018

O DESEJO DE DOMÍNIO, O ESPÍRITO DE GUERRA E A EXTORSÃO DE RIQUEZA.

O rebentar da guerra na Síria, através de grupos terroristas previamente treinados e armados por países acidentais, teve como objectivos principais: a eliminação de Bashar-Al-Assad do poder, a colocação de canalhas serviçais nesse mesmo poder e a usurpação dos seus recursos naturais. Tal qual como aconteceu com o Iraque, Líbia e outros, onde, após o assassinato dos seus lideres, reina a miséria e o caos, mas que não se faz noticia.
Como é do domínio publico, o caso da Síria não triunfou às mãos assassinas, resultado sobretudo da entrada em cena de militares russos a pedido das autoridades sírias. Enraivecidos e desiludidos, terroristas e apoiantes, com o desenrolar dos acontecimentos, desfavoráveis, há que, como é seu modo de operar, criar pretextos (conspirar) que justifiquem uma possível invasão àquele país. Trump já admitiu essa possibilidade, acusando, juntamente com os habituais acusadores, sem que para tal tenham sido apresentadas provas concludentes. No actual contexto, nada melhor que mais um atentado com armas químicas contra civis inocentes, acusando, sem provas, o presidente sírio, pondo em causa o auxilio militar russo, tal como aconteceu com o envenenamento do ex-espião russo. O presidente sírio foi sempre acusado de todos os ataques a civis com armas químicas, em nenhum deles foi provado quem lançou tais armas. Criar a situação perfeita, com custo de vidas humanas, fazer a campanha suja com base em mentiras, cuja comunicação social, ao seu serviço, divulga até à exaustão. Está assim preparada a opinião publica mundial para a continuação da guerra até ao golpe final.
Ao que se sabe, militares norte-americanos operam em território sírio, a pretexto de combaterem terroristas, (cruéis sanguinários sem rosto, armados e treinados pelo ocidente) sem que para isso tenham sido convidados. Pode estar aqui o despoletar duma guerra de proporções incalculáveis, entre o ocidente e o oriente.
Por muito que alguma (muita) opinião publica não queira admitir, as elites norte-americanas, NATO e seus correligionários europeus são de facto o demónio do mundo!