O PS de Seguro, igual aos seus antecessores faz lembrar essa gente da alta esfera do futebol, " o que hoje é verdade amanhã é mentira, o que hoje é válido não tem valor nenhum amanhã, e vice-versa.
Muitos portugueses já têm noção da política que essa casa gasta, mas, impõem-se a pergunta aos seus militantes e simpatizantes de base, admitindo serem pessoas que vivem do seu trabalho e sentem as mesmas dificuldades que os demais portugueses.
Seguro ainda há pouco apresentou ao governo uma moção de censura e reclamou a queda do governo e respectivas eleições antecipadas. Até aqui tudo bem, até porque as sondagens lhe vão dando a maioria, o que pressupõe a sua subida ao poder. De outro modo talvez não tivesse existido essa moção de censura nem a exigência da queda do governo...! Face a esta posição, que acaba sendo uma exigência nacional, o PS, num abrir e fechar de olhos deixa de exigir a demissão do governo, tendo entretanto começado o acto de sedução à direita para que mais medidas de austeridade tenham o mais amplo apoio.
No presente contexto o PS tomou uma posição que deve considerar-se de não retorno, sob pena de andarmos a brincar às politiquinhas irresponsáveis. Em resultado daquilo a que este partido nos tem habituado, nada é de estranhar que um dia destes esse namoro "dissimulado" ou não, dê naquilo que agora está muito em voga, "numa relação"...
Como pode alguém politicamente sensato acreditar num partido que faz uma política oposicionista de ziguezague e com grandes responsabilidades na situação que o País atravessa??? Afinal o que é que essas bases pretendem para o futuro do nosso País, para as suas próprias vidas e para a dos seus semelhantes???
Sejamos sérios, é tempo duma tomada de consciência dentro do PS, obrigando os seus dirigentes máximos a seguir uma política de verdade, consentânea com o seu discurso. É disto que o povo tem esperado do PS ao longo dos anos de democracia, cujas expectativas têm sido constantemente defraudadas.
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