sábado, 22 de março de 2014

AS OPINIÕES QUE INCOMODAM.

Claro que não sou comentador profissional, mas tenho opinião! 

Com os meios que temos actualmente ao nosso dispor e à velocidade com que nos chega tanta informação sobre o que se passa no País e no mundo, não é necessário ser especialista de coisa nenhuma para expor algumas ideias. Basta conhecer um pouco de história, sobretudo das ultimas décadas, recolher o máximo de informação (a mais credível) e analisá-la para perceber as reais intenções dos EUA, UE e seus satélites em relação ao mundo. 
Ainda há pouco escrevi sobre os acontecimentos da Ucrânia após a leitura de bastante informação (não apenas aquela que nos é vendida diariamente pela comunicação social da praça) e creio ter sido indirectamente criticado nas redes sociais, por fulanos que escondem a cara atrás de bonecos e se julgam superiores e conhecedores de tudo.  Estes jornaleiros estarão convencidos que só a opinião deles e dos profissionais do comentário conta e é verdadeira!
Compreendo perfeitamente a sua (deles) intenção, julgando menor a opinião de quem não é profissional mas pensa por cabeça própria. Deixá-los, pode ser mau estar relativamente a quem não se coíbe de opinar sobre assuntos relevantes ou vontade de esconder a realidade com que pactuam!
Porquê estas palavras? Depois do que escrevi sobre as tais intenções dos "policias" (???) do mundo, foram já vários os artigos que li sobre o mesmo assunto, esses sim, escritos por profissionais, cujas opiniões coincidem com a minha análise. Fiquei a saber não ser o único a formalizar opinião sobre um assunto internacional de tamanha importância!
Há muito que me ocorria a forma como a Rússia se permitia ficar "encurralada" no seu
espaço geográfico, com tantas bases e vasos de guerra norte-americanos já instalados em países em seu redor. Não é minha intenção defender as políticas duns e de outros, ambas são criticáveis, em causa está a realidade dos factos!  O certo é que os Russos não são trouxas e perceberam o perigo a que estavam sujeitos, apesar do regime russo actual nada ter a ver com ex-URSS. Deram um sinal claro ao ocidente da não disposição em aceitar a expansão predadora dos EUA/UE no caso sírio e terão posto um travão firme no caso ainda em desenvolvimento da Ucrânia.

Sempre que me sentir munido de informação suficiente e inspirado para escrever sobre qualquer assunto, irei continuar a fazê-lo, por muito que os jornaleiros locais não gostem!!!  

Luis Cardeira

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