quinta-feira, 11 de outubro de 2012

O PRESENTE, E QUE FUTURO?

 Quem acompanha o que vai saindo nos principais órgãos de comunicação social, já se terá com certeza dado conta que os habituais comentadores e ex-dirigentes partidários da direita, viraram completamente à esquerda...(???)É quase linguagem corrente entre essas personalidades, a forte contestação às ultimas medidas anunciadas pela rapaziada do governo. Irão algumas dessas medidas tocar agora alguns interesses desses personagens, e, aqui Del-Rei que me puxam a ponta dos cabelos? Enquanto há semanas antes quando apenas tocava só aos outros, (baixos rendimentos) tudo era normal e inevitável...! Já se ouviram fortes expressões de contestação às ultimas medidas, mas a que se ouviu hoje dum ex-ministro das finanças, Bagão Félix, foi arrasadora: "napalm fiscal". A tensão aumenta, o País afunda-se a olhos vistos, a grande maioria do povo sofre, os grandes poderosos escapam, o governo não toma a iniciativa de se demitir e o presidente da republica, cheio de medo, "assobia" para cima como se nada de grave se passasse neste País. Seja de que forma for, este governo cairá dentro de pouco tempo, ele está preso por um fio desfiado... Como não se pode contar com alguma iniciativa de quem de direito, só resta uma saída, que seja o povo em massa a usar a sua legitima soberania, já que eles dizem tanta vez que o povo é soberano, e derrubar o governo, destituir o presidente da republica (se não faz o que deve, que está lá a fazer?) e dissolver a AR. Depois coloca-se a seguinte questão, e agora quem governa...se eles também dizem que o povo é inteligente, terá com certeza inteligencia necessária para escolher um novo governo com personalidades partidárias ou não, bem conhecidas pela sua honestidade pessoal e intelectual, que se comprometa com os verdadeiros problemas e interesses do País e do povo. Este governo tem que ser responsabilizado, deve ter o apoio das massas, mas também tem que se sujeitar à sua vigilância. Nenhum português consciente e minimamente formado, se deve demitir das suas responsabilidades políticas. Podemos dizer que não somos políticos, não entendemos nada disso e não nos queremos meter nesse "lamaçal". Não é bem assim, porque quando nos dirigimos ao médico, à farmácia, à escola, ao supermercado, à procura de um emprego, etc, todos nos lamentamos que os serviços são maus e caros, o supermercado fica-nos com a mesada e não chega, a luz é caríssima, a água idem, e trabalho nada... então, isto não é a nossa política, não é para termos uma vida mais digna e feliz que votamos nos partidos ou nos abstemos...? Por não termos sido mais activos e participantes na vida política durante os últimos trinta e oito anos é que chegamos ao lamaçal que é hoje o nosso País! Só com a nossa participação activa, (sem ser necessário pertencer a um partido) com a nossa vigilância, podemos ter no governo homens e mulheres dignos de ocupar as cadeiras do poder, (temos que acreditar que os há, não podemos ser fatalistas a esse ponto)e assim construirmos em conjunto um Portugal mais igual para todos, independente, próspero, e que nos devolva a dignidade que merecemos como povo honesto e trabalhador.

Luis Cardeira

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