quinta-feira, 12 de setembro de 2013

AS CAMPANHAS ELEITORAIS E AS PROMESSAS.



Encontra-mo-nos uma vez mais à beira de nova campanha eleitoral.

Habituados que estamos às mais absurdas promessas com vista ao poder, esta campanha não difere muito das anteriores, se exceptuarmos algumas novidades aberrantes que vão surgindo um pouco por todo o País. Promessas de descontos e ofertas disto e daquilo, mais uma matança do porco para encher a barriga a lorpas e tolos, um placard com palavreado impróprio em jeito de ameaça, hortas comunitárias, romagens a festejos populares, etc, etc...ou seja, campanha para todos os "paladares". Fosse este o mal maior e tudo passava depressa!
O problema são quatro anos que se seguem e as promessas faraónicas que se lançam, sem que tenham a certeza como as financiar! 

Os movimentos ditos apartidários ou independentes não fogem à regra a que já estávamos habituados. Todos eles, embora de forma diferente lá vão prometendo aquilo que desconhecem poder ter meios suficientes de execução. A não ser quem está ou já esteve por dentro duma gestão camarária, poderá ter a real noção da sua capacidade financeira. Alguns já conhecedores prometem o que sabem não conseguir cumprir, depois se verá... com a certeza de aumentos nos custos dos serviços à população! Outros, talvez mais contidos nas promessas limitam-se a um trabalho mais terreno, arriscando-se mesmo assim a não serem compreendidos pela maioria do eleitorado. Quanto aos "independentes", qualquer promessa não passa dum sopro de vento.
Duma coisa já temos a certeza, não é de quem distribui ofertas "compra-votos" e anuncia mais promessas e obras emblemáticas que vem a melhor e mais eficaz gestão da coisa publica! 

Luis Cardeira

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