Primeiro que tudo distinguir empresários de capitalismo. Os empresários são indivíduos empreendedores que arriscam e hipotecam muitas vezes os seus bens pessoais com vista à produção de bens e serviços, enquanto que o capitalismo se dedica apenas a actividades financeiras altamente lucrativas, especulativas, com risco diminuto ou mesmo se
m qualquer risco, criando aquilo que todos conhecemos como monopólios.
Falemos então de pequenos e médios empresários. É verdade que muitos destes empresários têm o preconceito de que também eles são capitalistas, como tal, pensam fazer parte duma elite... Em meu entender, nada mais ilusório. Senão vejamos, e situe-mo-nos no pós 25 de Abril de 74 onde as grandes empresas nacionais (monopólios naturais) foram nacionalizadas. Mal ou bem foi a partir daqui que proliferaram as pequenas e médias empresas, cujas, permitiram algum desenvolvimento económico do País, alguma prosperidade social e respectiva criação de emprego. Então, porquê este desenvolvimento só a partir desta data e não doutra? Por muito que custe a muita gente aceitar esta realidade, ela é um facto inquestionável. Os governos de então, maus ou bons, chamaram ao estado (nacionalizações) estes sectores chave ou alavancas da economia nacional (altamente lucrativas) e, mal ou bem, colocaram-nos ao serviço do desenvolvimento nacional com o fornecimento de bens e serviços com preços mais reduzidos, dos quais também as pequenas e médias empresas se alimentam. Além disso, os altos lucros das grandes empresas (monopólio) serviam também para financiar sectores sociais da vida nacional que não são por natureza lucrativos: saúde, educação e obras publicas, (hospitais, centros de saúde, escolas, estradas, pontes, etc, etc... Que acontece agora com essas grandes empresas, após privatizadas, que nos fornecem bens e serviços, cobram por preços escandalosos nunca antes imagináveis, cujos revertem exclusivamente a favor de meia dúzia de capitalistas especuladores, que não investem um cêntimo na produção de bens, não criam empregos, e, o mais provável é que grande parte desse capital seja canalizado para os paraísos fiscais fora e dentro do nosso País.
Todos os governos que se seguiram às eleições de 1976 foram entregando aos privados essas grandes empresas com o argumento ilusório de que ia haver mais concorrência, e que daí advinham preços mais reduzidos para os consumidores, nada mais falso...! Se quisermos ser realistas, porque a análise não é difícil de fazer, verificamos que, com as privatizações temos a electricidade, o gás, os combustíveis, as comunicações e outros, a preços devastadores que levam muitas pequenas e médias empresas (muito dependentes destes factores) à falência precoce, para não falar das enormes dificuldades dos consumidores em geral, com baixas pensões, baixos salários, desempregados, etc, etc...
Já repararam, aqueles que possuem conta bancária (excluindo contas de gente abastada) onde recebem o seu salário, onde são descontadas as prestações da casa, do carro e outras, o dinheiro que é extorquido em comissões e despesas,( sabe-se lá de quê) muitas vezes quando se dá por isso está a conta negativa e, lá entram na conta a negativo mais uns vinte ou trinta euros. Já afirmei há 4/5 anos que este País estava a saque, diria melhor, é o povo português que está a ser saqueado...!!! Este é o preço pago por esta democracia e liberdade capitalistas, que têm tido como coniventes e apoiantes todos os governos de 1976 a esta parte, cujas vitimas são todo o povo, incluindo os pequenos e médios empresários.
Seria bom que esta classe empresarial tomasse consciência desta realidade e não elegesse, como muitos fazem, os trabalhadores como seus inimigos.
Falemos então de pequenos e médios empresários. É verdade que muitos destes empresários têm o preconceito de que também eles são capitalistas, como tal, pensam fazer parte duma elite... Em meu entender, nada mais ilusório. Senão vejamos, e situe-mo-nos no pós 25 de Abril de 74 onde as grandes empresas nacionais (monopólios naturais) foram nacionalizadas. Mal ou bem foi a partir daqui que proliferaram as pequenas e médias empresas, cujas, permitiram algum desenvolvimento económico do País, alguma prosperidade social e respectiva criação de emprego. Então, porquê este desenvolvimento só a partir desta data e não doutra? Por muito que custe a muita gente aceitar esta realidade, ela é um facto inquestionável. Os governos de então, maus ou bons, chamaram ao estado (nacionalizações) estes sectores chave ou alavancas da economia nacional (altamente lucrativas) e, mal ou bem, colocaram-nos ao serviço do desenvolvimento nacional com o fornecimento de bens e serviços com preços mais reduzidos, dos quais também as pequenas e médias empresas se alimentam. Além disso, os altos lucros das grandes empresas (monopólio) serviam também para financiar sectores sociais da vida nacional que não são por natureza lucrativos: saúde, educação e obras publicas, (hospitais, centros de saúde, escolas, estradas, pontes, etc, etc... Que acontece agora com essas grandes empresas, após privatizadas, que nos fornecem bens e serviços, cobram por preços escandalosos nunca antes imagináveis, cujos revertem exclusivamente a favor de meia dúzia de capitalistas especuladores, que não investem um cêntimo na produção de bens, não criam empregos, e, o mais provável é que grande parte desse capital seja canalizado para os paraísos fiscais fora e dentro do nosso País.
Todos os governos que se seguiram às eleições de 1976 foram entregando aos privados essas grandes empresas com o argumento ilusório de que ia haver mais concorrência, e que daí advinham preços mais reduzidos para os consumidores, nada mais falso...! Se quisermos ser realistas, porque a análise não é difícil de fazer, verificamos que, com as privatizações temos a electricidade, o gás, os combustíveis, as comunicações e outros, a preços devastadores que levam muitas pequenas e médias empresas (muito dependentes destes factores) à falência precoce, para não falar das enormes dificuldades dos consumidores em geral, com baixas pensões, baixos salários, desempregados, etc, etc...
Já repararam, aqueles que possuem conta bancária (excluindo contas de gente abastada) onde recebem o seu salário, onde são descontadas as prestações da casa, do carro e outras, o dinheiro que é extorquido em comissões e despesas,( sabe-se lá de quê) muitas vezes quando se dá por isso está a conta negativa e, lá entram na conta a negativo mais uns vinte ou trinta euros. Já afirmei há 4/5 anos que este País estava a saque, diria melhor, é o povo português que está a ser saqueado...!!! Este é o preço pago por esta democracia e liberdade capitalistas, que têm tido como coniventes e apoiantes todos os governos de 1976 a esta parte, cujas vitimas são todo o povo, incluindo os pequenos e médios empresários.
Seria bom que esta classe empresarial tomasse consciência desta realidade e não elegesse, como muitos fazem, os trabalhadores como seus inimigos.
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